2004-07-27

Os incêndios outra vez...

Enche-me de tristeza passar pelo “esqueleto” carbonizado de um castanheiro... uma árvore que leva quase três gerações a ficar esplendorosa e apenas uns minutos a morrer, cobardemente atiçado por um qualquer assassino sem escrúpulos.

Tenho o maior respeito pelos bombeiros, profissionais ou voluntários, penso que chegamos o momento de equacionar o seu futuro. Qual a sua formação, no que concerne às últimas técnicas de combate ao fogo florestal? Sem ser especialista (muuuuito longe disso) poucas vezes vejo escavadoras, máquinas a desbastar zonas de corta-fogo, ou atear fogo para suprimir oxigénio a uma frente de fogo... este tipo de combate não se vê! Em vez disso, vejo apenas a utilização de técnicas tradicionais de combate, a água!

Penso que as nossas forças armadas deveriam ter um batalhão, companhia ou qualquer outra força de combate ao fogo. Um exército sem armas, mas que servisse também de formação para bombeiros, que, quando acabassem as suas comissões, podiam ser recrutados pelos corpos de bombeiros civis. Falo de uma força com meios aéreos e terrestres capaz de fazer face aos flagelos que temos assistidos. Falo de uma força de elite, que poderia prestigiar o exército tanto como os Comandos, os Rangers e as restantes forças especiais... ou mais, devido ao impacto na opinião pública... e publicada...

Por vezes penso o que ainda resta arder...

Já agora, as zonas ardidas deveriam ter uma interdição especial de 30 ou 40 anos ao desenvolvimento de projectos imobiliários... sem mais nenhum comentário.

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