2005-02-22

Depois de um dia de reflexão, aqui vai...

Espero que o PSD volte, forte. Com liderança renovada. Novas caras. Novos quadros. Com trabalho realizado. Temos 4 anos para os tornar conhecidos.

O trabalho realizado por um partido na oposição é fundamental à reconquista do poder. Não existem dúvidas que o PSD é um partido de poder. Ao contrário de muitos outros, não passa sem umas passagens por São Bento. É uma realidade. O que não significa que não deva cultivar o talento de ser uma oposição credível, sensata e verdadeiramente alternativa.

Depois da notícia da intenção de demissão de Pedro Santana Lopes, penso que deve acabar o clima de penalização e constante desprezo por uma pessoa que liderou, bem, mal, pior, melhor... mas que esteve à frente e foi confirmado pelos seus pares e, mais tarde, por delegados em congresso, nos termos dos estatutos. Por isso, este capítulo pode e deve ser fechado!

Resta-nos reflectir sobre a democraticidade interna do PSD. Para quando a eleição directa (pelos militantes) da Comissão Política Nacional, i.e. do Presidente do Partido?

Já me disseram que retira o interesse ao congresso... que retire, trata-se de uma assembleia muito importante, mas que deve ser mais privada, menos mediática e assumir-se como um fórum global.

O PSD deve aproveitar este resultado, que é miserável não se pode esconder, para renascer novo.

Muitos defendem agora a convocação de eleições para as Distritais... penso que é o caminho. Mas que os novos líderes (ou menos novos) provoquem uma renovação dos quadros. Bem sei que pode ser difícil reunir pessoas, agora sem o poder... mas é nesta altura que as pessoas são mais sinceras... quando apenas podem dar trabalho, não receber também.
Vamos a isso!

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