União Europeia admite accionar cláusulas de salvaguarda
Bruxelas pediu informações sobre impacto das exportações chinesas na Ásia


Por muito liberal que alguém possa ser, é necessário ter em conta que a importação de produtos da China é altamente prejudicial à livre concorrência.

Impedir a importação destes produtos, mais que uma necessidade, é uma forma de promover a democracia e a valorização dos direitos humanos.

Vejamos. As exportações chinesas apenas conseguem ser concorrenciais devido aos baixos salários, condições de trabalho degradantes e ao regime político em vigor.

Por falar em regime político, é interessante que um “governo do Povo” inflicta tantos maus-tratos… mas o comunismo é assim, incongruente!

As importações, especialmente de têxteis, oriundos da China, podem provocar o colapso do sector em vários países. Portugal seguramente será um deles.

Aguardo o desenrolar dos acontecimentos, mas com a esperança que seja colocado um travão. Que as cláusulas de salvaguarda sejam accionadas. A bem de todos.

Pessoalmente, defendo o proibição da importação de todos os países com regimes déspotas e onde os direitos humanos sejam ignorados. Este critério reveste-se como uma medida de proteccionismo dos produtos europeus, assim como uma medida de condenação activa dos regimes antidemocráticos. Seja como política, seja por desculpa.