PSD entregou projecto que reduz dispensa de candidatos

O ano de 2005 será, sem dúvida, recordado como aquele em que muitas decisões adiadas foram tomadas, o fim de alguns privilégios e o início de alguma consciência por parte do estado de que não devem existir classes especiais, dentro de uma classe já com tantos privilégios.

Esta proposta de alteração à lei eleitoral é importante como fim de uma benesse ridícula e acima de tudo injusta para as entidades patronais que financiam uma vez mais os direitos constitucionais dos seus empregados.

Considero que poderiam ir muito mais longe. Os suplentes não deveriam ter direito a “férias”, assim como todos os candidatos. As “férias” não deveriam ser remuneradas, na medida em que é uma opção de qualquer candidato, pelo que deve ser tomada por sua conta e risco… e do seu bolso. Esta medida limitaria muito dos abusos. Quem é que paga os salários destes 250 a meio milhão de pessoas que têm direito a licença remunerada? A economia!