2005-07-20

Se cerca de 40% da água é perdida na rede pública (seja em alta ou baixa pressão), fica esclarecido que o esforço que é pedido à famílias deveria ser canalizado para a diminuição das perdas. É inadmissível que uma percentagem tão grande deste generoso e imprescindível líquido seja perdido por fugas.

É imperioso que quem tutela este sector, em esforço concertado com as autarquias e empresas regionais e nacional de águas, resolvam definitivamente esta calamidade.

Pessoalmente faço desde há uns meses alguma contenção e reciclagem de água, especialmente nos banhos, onde penso desperdiçar mais H2O… desenvolvi um sistema em que, para além da reutilização de alguma água para rega de plantas, descargas de água nos sanitários, procuro fechar a torneira em momentos que não estou a necessitar, falo designadamente durante a barba, lavagem de dentes e até durante o duche, nos momentos em que a água apenas se faz ouvir. Ainda não analisei este impacto no volume de poupança final (m3 de água consumida, face ao período homólogo), mas tenho a certeza que pelo menos não estou a desperdiçar como antes.

São pequenos esforços destes, de todos nós, sem excepções, aliando ao necessário investimento para reduzir drasticamente as perdas da rede pública que se conseguirá ultrapassar estes próximos meses de seca… na esperança que chova “como deve ser” neste Inverno.

Depois dos medidas anunciadas, tendentes a reduzir a nossa dependência de energias não renováveis, designadamente com o esforço de promoção de investimentos em parques eólicos, o estado deve pensar no aproveitamento da água do mar, em estações de
Dessalinização, designadamente para rega agrícola, mas também consumo urbano. Já existe um grupo hoteleiro, no Algarve, a estudar esta solução.

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