2005-08-17


“Temos de parar com esta ‘olhanização’ de Faro. Já basta o Governador Civil”, critica, acrescentando que mais gente de Olhão a mandar na capital algarvia será uma “vergonha” para a cidade.


Um candidato a uma Câmara Municipal que ainda não começou a campanha e já está a criticar o representante do Governo no Distrito (que agora, finalmente, sabemos ser uma região… ou será uma Região?!?), i.e. o Governador Civil. Não lhe auguro muita sorte.

É interessante que se acabem os argumentos sérios e a discussão política se resuma à certidão de nascimento de alguém. É a pequenez e a politicazinha…

Em relação à “vergonha”, provavelmente um militante do PSD que concorre contra o seu partido será uma vergonha superior. Pessoalmente, considero que a liberdade política deve ser superior aos interesses partidários, mas para tal, o caminho deve passar pela desfiliação.


Caso consiga chegar ao poder, o candidato promete concentrar num só edifício todos os serviços da autarquia, baixar todas as taxas municipais e aprovar projectos de interesse para Faro em 15 dias, entre outras prioridades.

Será que estas pessoas sabem o que é uma Câmara Municipal, como funciona, como é difícil gerir os recursos humanos, como é complicado organizar serviços e impor datas? Que são mais de mil pessoas? Que os Paços do Concelho não têm capacidade para albergar todos os serviços?

Fácil, fácil é prometer… especialmente quando têm a certeza de não vencer.

Será que esta candidatura tem o objectivo de retirar os votos necessários à vitória do Dr. José Vitorino?

Para saber isso, basta perceber quem financia!

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