2005-11-04

Ladrão de Fogo

“Mas o humano amor é o que é. Ilusão das ilusões. Nem foi a ti que amei. Eu não era eu. Tu não eras tu. Eras a criatura psicótica, o enlevo sublime da minha morte, que te encontrava na beleza que eu próprio projectava. Era este o vício de que jamais haveria de me desprender: nunca, nada, ninguém.”

Ladrão de Fogo é a 17.ª obra de Pedro Paixão. Estreia-se na Prime Books. É uma história cruzada com outras histórias, o autor joga no papel pensamentos difusos, unidos por uma fina linha condutora. O amor escrito com dor e com algum ressentimento, a mágoa de não saber amar ou de temer o amor, de servir-se dele para tudo ou para nada. O amor como um vício. Li num fôlego. Aconselho.

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