2005-11-11

Vai trabalhar malandro

A popular expressão que utilizo no título deste post, podia ser aplicada sem maldade nenhuma aos jovens responsáveis pelos gravíssimos actos de violência em França, não fossem eles tão graves. Nuno Júdice faz no Portugal Diário uma análise aos recentes acontecimentos com a qual concordo e onde refere que "o que ninguém parece pôr em causa é o chamado «modelo social europeu», do qual a França é garbosamente o porta-estandarte, onde as pessoas esperam que o Estado lhes pague tudo e mais alguma coisa e lhes dê garantias de emprego para toda a vida" e termina o seu artigo com "a política «mais eficaz» para integrar alguém, imigrante ou não, é dar-lhe trabalho".
A pergunta é então como podem estes jovens arranjar trabalho, se a mobilidade do factor trabalho é quase inexistente, fruto da protecção, dos privilégios e regalias que quem já está dentro do mercado de trabalho detém?! Seria interessante uma análise entre o modelo francês – proteccionista - e o americano – liberal - onde ninguém esta desempregado, mas sim "entre empregos".

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