Mais um blogue algarvio
Descobri acidentalmente mais um blogue algarvio. Esta entrada aqui, é tendenciosa, prosaica e desfasada da realidade...
Meu caro António Baeta Oliveira, não estará a confundir PROMISCUIDADE com SINERGIA.
Depois, o director da Fábrica não é irmão da Sr.a Presidente da Câmara Municipal de Silves. O Presidente da Fábrica do Inglês, S.A. é. Ainda assim, trata-se de uma empresa com um vastíssimo grupo de accionistas, onde se encontram muitos dos bons cidadãos de Silves, e a tal Alicoop, que é um dos motores (e simbolos) do concelho, juntamente com este executivo. Já se esqueceu como era Silves com “gestão” comunista??? Será que já se esqueceu?
Como algarvio que é... vai para os meus links algarvios. Tem de ser!
Escrever é
Escrever é, antes que tudo, um exercício de descompressão.
Corrijo-me constantemente na imensidão das palavras, corrijo essencialmente a substância, que resulta da reflexão imediata e irreflectida dos assuntos que comento, por aqui claro.
A realidade é normalmente (e penso que de forma ligeiramente assumida) deturpada pelas várias influências que todos temos. Desde culturais, do meio, religiosas e, fundamentalmente, políticas.
Por cá, nesta imensidão de domínios, de uma vastidão de pensadores, é mais fácil encontrarmos aquele fio de raciocínio (ou de razão) que procuramos. Também por isso, ainda que alguns, como eu, tapem a cara, procurando com isso apenas ultrapassar alguns limites e convenções, mas, essencialmente, ganhar uma honestidade mais fácil e compatível com a nossa forma de estar (leia-se de pensar), garante-se uma total simplicidade de pensar e decalcar pensamentos no éter, para os que quiserem (leia-se, tenham a paciência de) nos acompanhar.
Colocámos por cá algumas ferramentas novas, como a possibilidade de comentar os blogues (o que nos parece acertado e democrático.... até ver) o número de visitas, para permitir consubstanciar a imagem de que ninguém por cá passa, pelo que não temos assim tanto interesse (já ter assunto, é outro jogo).
Como estamos em pleno verão, no pico das actividades que normalmente lhes estão associadas, como também não cheguei a me voluntariar para os Bombeiros cá da terra, estou para aqui, em muitas linhas, a tentar dizer alguma coisa, sem no entanto percebermos bem o quê. É a época para isso, não é?
Escrever é, também, um exercício de catarse.
Não tanto de purificação, mas mais de purga. Para mim, a actividade de escrever, por ser uma actividade solitária, significa poder passar mais tempo comigo, sozinho com o meu umbigo.
Já não me leio como antigamente. Hoje procuro não me dar muita atenção, embora com laivos de psicose, dou por mim a analisar aquilo que digo, procurando encontrar aquilo que penso. Normalmente tem o mesmo conteúdo.
Escrever é, essencialmente, um exercício de auto-estima.
É, não é? Ao libertar as linha de texto desordenadas para uma escala inteligível, sentimo-nos melhor...
Já agora, o caro leitor não tem nada melhor para fazer que ler este texto até ao fim... nem eu consegui... obrigado!
A Bomba escreveu "Porque chegará uma altura em que perguntaremos aqui: “Lembram-se daquele Verão em que o Eduardo Prado Coelho escreveu sobre os blogues?”"
Apetece-me mudar o que ela escreveu para algo do género:
Porque chegará uma altura em que perguntaremos aqui: “Lembram-se quem foi que, naquele Verão, escreveu sobre os blogues?”
O que lhe parece Charlotte
2003-08-08
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