Profs
Gostei deste poste aqui no Alcagoita. Apenas um reparo; penso que o cidadão deve ser livre de procurar formação por questões ligadas ao seu desenvolvimento cultural. Os cursos de história, línguas, antropologia, etc. desempenham também essa função. Não devem desaparecer apenas porque não têm saída, embora concorde que podem ser limitados.
Considerarem-se professores apenas porque têm um curso com uma variante de ensino é redutor. Um licenciado em economia não é economista, assim como um lic. em filosofia não é filósofo ou um lic. em direito não é advogado, e por aí fora.
Penso que para poderem dar aulas, os licenciados, de qualquer área, deveriam ter um ano de técnicas pedagógicas, dicção, apresentação de aulas, e outras técnicas que permitissem desempenhar com qualidade as suas funções. Os cursos (mesmo os chamados de ensino) teriam apenas a preparação científica específica. Quem quisesse seguir a carreira de professor, inscrevia-se no ano pedagógico, com o necessário estágio. Penso que um licenciado em antropologia pode ser um melhor professor de história do que um lic. em história, como em tudo, são características pessoais e humanos, entre outras técnicas que se aprendem, que pode transformar um jovem licenciado, num bom professor. Assim, a nota das “pedagógicas” juntamente com a nota do curso, faria a sua classificação nas tabelas e subia também em função da formação extra-curricular (relevante) obtida.
Em tudo o resto, concordo. Aliás, em relação ao financiamento através do número de “cabeças”, tem os dias contados. Penso que o governo quer introduzir alterações à lei de financiamento do ensino superior. É tão grave isto, como o financiamento das autarquias através de impostos e taxas sobre imóveis...
Já agora, não se expandem as vagas para áreas deficitárias como a medicina (com o inconveniente de termos que importar médicos de Espanha), mas noutras (como as áreas de ensino) proliferam... e depois dizem que não há empregos.
Já agora, uma sugestão aos professores: existem mercados alternativos, existem oportunidades de negócio na área das explicações e do acompanhamento de alunos, parece-me uma entrevista de uma médica de um dos sindicatos mais à esquerda que dizia que a “privatização” dos hospitais era má para estes profissionais, porque ficavam sujeitos a contratos individuais de trabalho (?!?!!?)... sobre este tema, o jaquinzinho tem aqui uma entrada filosofal... de mestre!
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Um bom Jornal, versão Web
Fiquei a saber por exemplo isto...
2003-09-08
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