As propinas na UAlg
Os alunos da Universidade do Algarve ameaçaram fechar as portas dos Campus. Encerrar a universidade parece ser a palavra de ordem. O “engraçado” nesta notícia é a origem e legitimidade da manobra. Uma Assembleia Magna. Quinhentos alunos.
Assim, numa academia com 10.000 alunos, 5% destes (pelos vistos os únicos interessados) “decretaram” o NÃO. Ou seja, 9.500 alunos estiveram a borrifar-se, compreendem a necessidade do aumento das propinas, tinham mais que fazer ou, simplesmente, não se importaram com o assunto. Entre outras hipóteses, todas elas viáveis.
Pessoalmente penso que a legitimidade das posições públicas são legitimadas de acordo com os estatutos (de que fui um dos responsáveis) que prevêem estes poderes à Assembleia, mas politicamente, como se justifica um acto ilegal e que provoca dolo a toda uma academia. Façam greve, a sua adesão poderá justificar negociações, nunca uma imposição, o fecho dos portões, à revelia da lei e moralmente desapropriado.
Claro que se convocarem uma greve e apenas 500 pessoas não forem às aulas... paciência, significa que afinal o Governo, a Reitoria e uma parte importante da sociedade civil estão certos! Não? Eu acho que sim!
Perdeu-se um bom político, ganha-se um melhor académico
Em relação à demissão do Sr. Ministro do Ensino Superior, tenho a lastimar a sua decisão (de demitir-se) e o oportunismo do Bloco de Esquerda e do Partido Comunista na Comissão Parlamentar. No entanto honrou o Governo que integrou e as fortes reformas que iniciou. Com esta sua decisão, rápida e desprendida provou que é um político como poucos. Ao contrário das críticas que lhe têm feito. Foi uma perda do Governo, logo de Portugal.
2003-10-03
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