2005-03-16

Se aliarmos o poste do Tiago a esta notícia aqui, verifica-se que existe um esforço realizado em sentido contrário.

Existem pessoas que se batem por manter cá recursos, enquanto que outras permitem que esse capital seja desperdiçado.

Estou convicto que as Agências de Desenvolvimento Regionais estão desaproveitadas. Nos últimos anos foram negligenciadas e votadas ao abandono institucional! Porque não contratualizar com estas entidades, se não a gestão, pelo menos o agenciamento e dinamização, junto do tecido empresarial e não só, dos vários fundos e mecanismos de financiamento comunitário. A nossa vizinha Espanha, a título de exemplo, garante através do financiamento sistemático das contrapartidas nacionais, imenso investimento. Os resultados desta política estão à vista… até para os mais incautos.

Por tudo isto, defendo que às ADR’s pode caber o papel de captação de investimento, contribuindo não só para o desenvolvimento das empresas das suas regiões, como para captar e acompanhar outras que se queiram instalar.

O Algarve deve diversificar. Há muito que venho escrevendo sobre isto. Estamos demasiado dependentes do turismo. Um derrame (crude) em grande escala na nossa costa pode colocar em causa toda a economia. A palavra -tecnologia-, tão na moda desde a elaboração do programa eleitoral do PS para estas legislativas, é de facto crucial. Também a nossa região deve conseguir apanhar esse comboio e criar as condições para ser uma alternativa de investimento às restantes zonas teoricamente mais atractivas para investimentos desde tipo. O Algarve tem clima, tem infra-estruturas, tem acessos, tem quadros e tem qualidade de vida suficiente para vender uma imagem forte que permita atrair empreendedores das novas tecnologias, das industrias limpas e outras áreas inovadoras, como na a produção cultural, designadamente estúdios de gravação. O potencial é tanto que é difícil parar…

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