2005-09-12

Chefias avisam militares que manifestação é ilegal

As forças armadas e as forças de segurança estão, na minha opinião, a abusar. Quando qualquer destes profissionais entra naquelas instituições, sabe que tem um “apertado” código de conduta que deve seguir. Com a função, vem uma grande responsabilidade. Ainda que as suas aspirações possam ser legítimas, existem canais próprios e hierárquicos para fazer circular as suas pretensões. Não desta forma!

Por isso, aguardo para ver o desenrolar dos acontecimentos. O Primeiro-ministro já disse que não iria ceder às pressões das greves e manifestações (até porque, digo eu, já perdeu, pelo menos, as duas próximas eleições, pelo que não necessita consumir créditos numa causa perdida).

O Governo deve ser forte, não ceder às pressões do “aparelho” republicano, do estado, do seu partido, das corporações, sindicatos, da maçonaria e outros grupos de referência (ou referenciados), das oposições e dos primos, tios e tias que os ajudaram a chegar ao poder. É hora de planear a reestruturação do Estado e seguir o plano. Podiam até perder as próximas legislativas, mas pelo menos ficavam na história por terem tentado.Na minha opinião, considero que a postura e algumas medidas apenas pecam pela falta de confiança e pelo burburinho que permitiram ao nomear “amigos” para empresas na esfera de influência do Estado, que tutelam, não que os outros não o tivesse feito, mas não tomaram posições tão duras na defesa da reorganização do Estado e nivelamento das (algumas) carreiras públicas com as privadas que os financiam! Ainda hoje, num jornal que já não me recordo, vinha em manchete que o Eng. Sócrates abriu o quadro da função pública para colocar uma ex-assessora sua. São situações destas que fazem com que aqueles que não estando afectos a partidos, nem na sua influência “psicológica”, comecem a julgar que este Governo começou bem, mas logo sucumbiu à terrível trama de influências e de chupistas que depois de lhes dar a cadeira, logo se querem sentar nos banquinhos altos, para tentarem dirigir as instituições fora dos olhos e do escrutínio do público, i.e. dos eleitores, administrando as nossas maiores empresas (monopolistas)…

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