2005-12-19

Os Sindicatos da função pública vêm pedir um aumento de mais de 500 milhões de Euros na despesa pública!

Eu defendo aumentos ZERO para os vencimentos dos trabalhadores do(/no) estado (como o meu!), uma grande redução nas horas extraordinárias que são pagas tantas vezes por má gestão, que não representam aumentos de necessidades extraordinárias de trabalho... Defendo a exclusividade na Administração Pública. Aspiro a um caminho para a redução sustentada dos recursos humanos, especialmente em áreas de baixa diferenciação e um reforço no aumento de competência na regulação. Uma política de controlo das despesas com o pessoal. Fundamentalmente, caminhar para um Estado mais eficiente, altamente tecnológico e sustentado. Que seja um factor de diferenciação positiva. Reduzindo depois os impostos, que diminuem as possibilidades de competição de mercado, já que são um “custo” a ter em conta no processo produtivo.

Gostaria também de ver o Estado vender o seu sector empresarial, mantendo a propriedade das infra-estruturas nacionais, mas para quê as empresas que actuam nestes mercados? Sabemos que o Estado tem demonstrado incapacidades como accionista que gostaria de ver alterado. Acabar também com os absurdos controlos com minoria de capital (golden shares); com os paternalismos económicos. Que apostasse mais na formação de competência, não necessariamente na formação profissional. Apostar verdadeiramente na diferenciação dos quadros portugueses com base numa filosofia de formação credível. Chega dos generalismos e dos financiamentos, por esta via, das estruturas dos centros e institutos de formação, das associações, dos sindicatos, etc. A substituição do rendimento mínimo garantido por um rendimento de integração profissional e que apoie e premeie esse esforço...

Em resumo, um Portugal que caminhe para o desenvolvimento só possível com um sector produtivo concorrencial, com Justiça rápida e eficaz, uma política de emprego transparente e que corresponda às necessidades do País.

Sem comentários: