2006-05-17

O PSD, melhor, o ex-Presidente da AR, ou ainda, um destacado membro da Opus Dei, propõe lugar para as confissões religiosas no protocolo de Estado.

Enfim, a medida contempla algum pluralismo mas escamoteia uma questão essencial: o Estado é laico!

Podem tecer as melhores justificações, mas o Estado não deixa de ser laico por isso.

Segundo esta notícia, Mota Amaral refere o exemplo da tomada de posse do Presidente da República (a tal que é laica), mas que eu saiba, a tomada de posse não é uma entronização, resultado de um “desígnio” divino. Resulta de eleições livres e universais, normais nas democracias laicas...

E se responsável da Igreja Católica é convidado, não deverá o representante da Igreja Maná, ou da IURD ter esse direito... Ou seria necessário classificar e hierarquizar as religiões...

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