Almariado e a fazer balançar o barco
Como já trabalhei e privei de perto com F sei que é com honestidade que ele faz estas afirmações aqui. Concordo.
Penso que o PSD Algarve tem demonstrado contenção e algum espírito de sacrifício, tanto mais pela dificuldade acrescida de apoiar um governo. Todos sabemos que é mais fácil fazer oposição (seja a demagógica, seja a mais construtiva).
Parece-me que o Luís Gomes está novamente na linha de fogo do inimigo, se eu fosse do PS tudo seria mais fácil, falava em cabala e “prontos”, estava resolvido. Como não sou, prefiro pensar que é inveja, cobardia e burrice de algumas sombras, felizmente cada vez menos visíveis.
Parece-me também que persistir com a bipolarização entre “Martinistas” e “Isabelistas” (como tão bem F soube traduzir) é de facto uma nulidade de pensamento, sabemos bem que existem naturalmente grupos e sub-grupos no interior dos partidos, o que significa que a democracia está instalada... daí a pensar que um respeitável governante e incansável trabalhador como o Dr. Carlos Martins ou uma autarca modelo como a Dr.ª Isabel Soares estejam em conflito aberto... é demagogia.
As bocas que (putativamente) têm saído do interior do partido, não serão mais que “nortadas” ou outros ventos mais a sul que não chegam cá, valha-nos a serra.
Já em relação à manutenção do candidato independente à Câmara de Faro, Dr. José Vitorino; bem sei que não é fácil em tão pouco tempo “fabricar” ou fazer ascender um candidato (ou candidatos) mas pelo menos que os responsáveis políticos com responsabilidades nesta área (partidária) pensem em fazer ascender numa nova linha de quadros para apoiar a política de “qualidade e excelência”, não só para o “séquito” mas para a vereação. O protagonismo do Sr. Presidente deve ser partilhado, assim como o trabalho e essencialmente as decisões e responsabilidades... um Presidente deve saber gerir e partilhar o poder, não assumir totalitariamente todas as funções.
Já agora, ninguém é insubstituível... mas vamos deixar que este mandato acabe para o julgarmos, em dois anos não se pode fazer muito, com tão poucos recursos.
Para fechar uma crítica (que pretendo construtiva) ao PSD Algarve: existem inúmeras pessoas que estão disponíveis para trabalhar, se uma oportunidade lhes for dada, não se trata de lugares ou protagonismo, simplesmente uma oportunidade de trabalhar, contribuir e aprender... daqui a vinte anos quem será o partido, os mesmos com mais vinte anos? Ou uma classe de políticos PSD renovados e formados, que permitam apoiar o desenvolvimento de projectos sustentados para a nossa região... vamos lá pensar nisto...
É chegada a altura de formar quadros, estimular jovens e menos jovens com perfil técnico-político para apoiar e intervir nos mais variados assuntos. É com pena que venho assistindo ao deixar cair de projectos políticos apenas por falta de pessoas qualificadas. Fazer política não é querer fazer, é saber fazer. As motivações de alguns “pseudo”-políticos são, muitas das vezes, pouco claras e intimamente ligadas à sua ascensão pessoal, profissional e social, sem uma preocupação pelas pessoas e pela região. Será que isto vai acabar algum dia. Honestamente, tenho as minhas dúvidas.
Termino com um pensamento “libertino” para todas as pessoas que partilham o ideário do PSD, em especial a ala mais liberal, com vontade de construir um Algarve forte, com uma economia sustentada – o conceito de “desenvolvimento sustentado” tem sido muito usado nos discursos, chegou a altura de ser usado nas acções...
...já me esquecia do pensamento, aí vai: vamos acabar com a prática “do pastor e do rebanho”. Pensemos nas pessoas pela qualificação demonstrada na prática, não pela sua subserviência e em especial pelos votos (internos e externos) que representam... e mais não digo... por agora!
Ai que estou almariado...
O dinamismo dos Blogueres (desculpem-me este aportuguesamento) algarvios não me para de surpreender, a lista de links que mantemos por aqui, dos nossos conterrâneos regionais, aumenta exponencialmente. De Tavira (depois do jaquinzinhos) temos o Almariado.
Como conheço bem o autor, vai para o topo da lista... é o mínimo!
2003-08-29
2003-08-27
Estava a consultar o meu sitemeter e tropecei em mais um blogue algarvio: o Algarveglobal.
Já agora, uma pequena correcção: o Presidente da Assembleia de São Brás de Alportel não é o Dr. Calçada Correia, mas José do Carmo Correia Martins.
O SM apresenta o seu blog como:
“um cantinho à prova de pensamento único (neoliberal). mas um cantinho de pensamento livre que afinal vai da minha terra (santa bárbara de nexe - faro - algarve) até à terra global, passando pelo algarve e por portugal.”
Confuso. Mas, será à prova de pensamento único? Ou na linha do pensamento daquela esquerda vermelhusca a que Sérgio nos tem habituado...
Ainda assim, e já que por cá o espírito é liberal; passa para os links do notas, no entanto sem passar pela casa da partida e sem receber os 2 contos...
Embora (muito) à direita de SM, concordo com a entrada sobre o Tenente Coronel M. Gouveia, com algumas correcções de pormenor: não é “ex-Tenente Coronel”, por dois motivos: primeiro porque nunca o foi, era major, certamente graduado depois de morto, para que a família pudesse ganhar um pouco mais, ou aproveitaram uma lei que permitiu que militares fossem “promovidos” ou “reintegrados” pelos motivos expostos (sociais e de solidariedade para com as famílias), sendo que alguns aproveitaram para reintegrações – caso de um conhecido Major autarca... mas isso é outra história; depois porque o titular de um posto militar, mesmo depois da reserva, reforma ou morte, tem ainda direito a ele (não nos podemos esquecer que estamos no país dos Dr.s e Eng.s). São apenas correcções de forma.
Ainda dizem que a blogostefa está "colonizada" pela direita (?!?!)
Já agora, uma pequena correcção: o Presidente da Assembleia de São Brás de Alportel não é o Dr. Calçada Correia, mas José do Carmo Correia Martins.
O SM apresenta o seu blog como:
“um cantinho à prova de pensamento único (neoliberal). mas um cantinho de pensamento livre que afinal vai da minha terra (santa bárbara de nexe - faro - algarve) até à terra global, passando pelo algarve e por portugal.”
Confuso. Mas, será à prova de pensamento único? Ou na linha do pensamento daquela esquerda vermelhusca a que Sérgio nos tem habituado...
Ainda assim, e já que por cá o espírito é liberal; passa para os links do notas, no entanto sem passar pela casa da partida e sem receber os 2 contos...
Embora (muito) à direita de SM, concordo com a entrada sobre o Tenente Coronel M. Gouveia, com algumas correcções de pormenor: não é “ex-Tenente Coronel”, por dois motivos: primeiro porque nunca o foi, era major, certamente graduado depois de morto, para que a família pudesse ganhar um pouco mais, ou aproveitaram uma lei que permitiu que militares fossem “promovidos” ou “reintegrados” pelos motivos expostos (sociais e de solidariedade para com as famílias), sendo que alguns aproveitaram para reintegrações – caso de um conhecido Major autarca... mas isso é outra história; depois porque o titular de um posto militar, mesmo depois da reserva, reforma ou morte, tem ainda direito a ele (não nos podemos esquecer que estamos no país dos Dr.s e Eng.s). São apenas correcções de forma.
Ainda dizem que a blogostefa está "colonizada" pela direita (?!?!)
2003-08-25
Reentrada PS(sssssT!!!)
O PS entrou no “novo” ano político com pilhas renovadas (serão de Li-ion ou rapidamente se descarregam). Pareceu-me que quer deixar de ser um cordeirinho amedrontado com os uivos dos velhos lobos do PS. Será?
Falta ao PS um líder. Falta ao PS alguém que se saiba posicionar numa linha coerente com a sua aspiração de poder. Se querem ser poder, não será certamente sem o apoio do centro. Por isso Ferro entra a matar, sem se aperceber que já está moribundo há muito. Será que não há um qualquer seu companheiro que lhe passe a mão pelos olhos e feche as pálpebras. Até já dá pena de o ver assim.
O ataque que fez ao governo foi desmedido, foi imprudente, foi demasiadamente visceral. Ainda faz algum calor, não há ninguém que aguente!
Já agora, em relação à “direita radical” do Governo, fui aqui e escrevi “radical”; escolhi a que penso estar mais próxima da sua definição (Radical: adj., fig., pop., arrojado, inovador, destemido), terá sido este o significado pretendido...
Não sei se percebo a coerência deste político (ou de quem lhe escreve os discursos)...
O PS entrou no “novo” ano político com pilhas renovadas (serão de Li-ion ou rapidamente se descarregam). Pareceu-me que quer deixar de ser um cordeirinho amedrontado com os uivos dos velhos lobos do PS. Será?
Falta ao PS um líder. Falta ao PS alguém que se saiba posicionar numa linha coerente com a sua aspiração de poder. Se querem ser poder, não será certamente sem o apoio do centro. Por isso Ferro entra a matar, sem se aperceber que já está moribundo há muito. Será que não há um qualquer seu companheiro que lhe passe a mão pelos olhos e feche as pálpebras. Até já dá pena de o ver assim.
O ataque que fez ao governo foi desmedido, foi imprudente, foi demasiadamente visceral. Ainda faz algum calor, não há ninguém que aguente!
Já agora, em relação à “direita radical” do Governo, fui aqui e escrevi “radical”; escolhi a que penso estar mais próxima da sua definição (Radical: adj., fig., pop., arrojado, inovador, destemido), terá sido este o significado pretendido...
Não sei se percebo a coerência deste político (ou de quem lhe escreve os discursos)...
2003-08-22
"O Partido Comunista Português (PCP) está a construir um edifício para habitação de três pisos na freguesia de Cabanas, no concelho de Tavira, no Algarve. O gabinete de imprensa do partido confirmou ao Diário Digital essa construção e que a mesma se insere num «quadro de gestão e rentabilização de bens patrimoniais».
O PCP é detentor de uma licença de construção emitida em 27 de Julho de 2002 pela Câmara Municipal de Tavira e que permite a construção de um edifício de três pisos para habitação.
Segundo informação afixada no local de construção, o edifício deveria ter ficado concluído em Janeiro de 2003 mas os trabalhos ainda decorrem.
Segundo o PCP, a construção do edifício insere-se «no quadro de gestão e rentabilização de bens patrimoniais» e uma parte dos fogos ficará na posse do partido. Os outros estão a ser colocados no mercado para venda por uma imobiliária."
Aí está. Parece-me que agora vão alterar a denominação. PCP – Partido Capitalista Português.
Um partido cada vez mais incoerente, mais desfasado da realidade e a entrar numa linha de tiro nos pés. Tantos anos contra o mercado e o sistema capitalista, agora entram em políticas de «(...) gestão e rentabilização de bens patrimoniais», será que vão alugar alguns, tornando-se senhorios?
Através da venda do património, serão, no mínimo, especuladores imobiliários, com a ajuda de uma imobiliária. A burguesia capitalista que originou a maioria dos PCP’s, no final das suas vidas, lá os apanhou... todos gostamos do conforto, não é?
O PCP é detentor de uma licença de construção emitida em 27 de Julho de 2002 pela Câmara Municipal de Tavira e que permite a construção de um edifício de três pisos para habitação.
Segundo informação afixada no local de construção, o edifício deveria ter ficado concluído em Janeiro de 2003 mas os trabalhos ainda decorrem.
Segundo o PCP, a construção do edifício insere-se «no quadro de gestão e rentabilização de bens patrimoniais» e uma parte dos fogos ficará na posse do partido. Os outros estão a ser colocados no mercado para venda por uma imobiliária."
Aí está. Parece-me que agora vão alterar a denominação. PCP – Partido Capitalista Português.
Um partido cada vez mais incoerente, mais desfasado da realidade e a entrar numa linha de tiro nos pés. Tantos anos contra o mercado e o sistema capitalista, agora entram em políticas de «(...) gestão e rentabilização de bens patrimoniais», será que vão alugar alguns, tornando-se senhorios?
Através da venda do património, serão, no mínimo, especuladores imobiliários, com a ajuda de uma imobiliária. A burguesia capitalista que originou a maioria dos PCP’s, no final das suas vidas, lá os apanhou... todos gostamos do conforto, não é?
2003-08-21
Em relação a este poste do JPP tenho um “acrescento”: e quando as declarações de alguém, são, logo de seguida, reafirmadas, interpretadas e reproduzidas, por vezes sem uma explicação de conteúdo (ainda que a comunicação do "orador" tenha sido cabalmente perceptível)... para que serve? Para consumir mais uns minutos de antena, pois as notícias têm que esticar. Não seria preferível colocar notícias com uma abrangência maior, mais regionais, ir de encontro às populações, não só as de Lisboa.
Portugal é um pouco maior.
Portugal é um pouco maior.
2003-08-19
Polémica Maggiolo Gouveia
No portugaldiario, encontrei este e este artigo sobre o Oficial Superior Maggiolo Gouveia.
Publico um comentário colocado num dos artigos, identificando o autor:
" Por JOSE LUIS DA COSTA SOUSA (19-08-2003 07:08)
Tive oportunidade de servir Timor um ano e meio através da ONU.
Como militar servi Portugal em África cinco anos durante a guerra; vivi pessoalmente, como capitão, as descolonizações de Angola e Moçambique, assim como todo o processo revolucionário abrilista.
Afirmo perempetoriamente, por vivência própria, que o Major Maggiolo Gouveia e também o então Capitão Lino da Silva, ambos em Timor, foram os dois únicos militares portugueses, que não trairam o Portugal de então; foram os únicos e solitários heróis desse tenebroso período da História Portuguesa, como tal, merecem todo o respeito e admiração dos portugueses verdadeiros.
Todos os outros militares, incluindo-me a mim próprio, fomos cobardes e traidores porque, ou concordamos com a traição à História e à Pátria ou, por medo, não reagimos à inqualificável, miserável e criminosa entrega das possessões ultramarinas e suas populações ao comunismo moscovita.
A descolonização foi um crime hediondo, cometido por vendilhões da Pátria e dos Portugueses, os quais ainda para aí andam e alguns exercem até funções de grande relevo no Estado; são autores morais e políticos da morte de milhões de seres humanos, que foram chacinados pelas descolonizações e guerras que se seguiram, pela fome, etc...e andam por aí...sem consciência dos horrorosos crimes que provocaram...
Acho admirável que o SNR Ministro da Defesa tenha tido a coragem política, e tenha sido Português suficiente para estar presente no funeral do último Herói da Portugal; Portugal já não existe, isto em que vivemos são as suas ruínas, como tal, não haverá mais heróis. Maggiolo foi o último.
A quem chama Maggiolo Gouveia de traidor direi que: trair a traição não é traição e recordo-lhes a extraordinária afirmação do próprio, e que só um verdadeiro herói poderia produzir: "SÓ É TRAIDOR QUEM TRAI A PRÓPRIA CONSCIÊNCIA E EU NÃO O FAREI; POR ISSO NÃO FUJO, FICO" e ficou, custou-lhe esse acto de heroísmo, a prisão, a humilhação, a tortura, o sofrimento e finalmente o fuzilamento determinado por um orgão da FRETILIN, que integrava os actuais Presidente e Primeiro Ministro de Timor.
O último Herói de Portugal, morreu de pé, rezando e gritando "Viva Portugal" e com ele morreu também o Portugal que eu amei e servi; isto que agora ainda existe são restos do naufrágio da Pátria.
Obrigado SNR Minstro da Defesa por ter sabido ser Português no sentido Histórico do termo.
Este Major é o centro de uma pequena polémica. Foi fuzilado pelos comunistas da FRETILIN. Agora, vai a enterrar em solo nacional depois de 28 anos. Até aqui o único problema é não ter sido transferido para Portugal há mais tempo. O centro da questão é que este oficial desertou. Será que ninguém é capaz de perceber, mesmo os mais nacionalistas e saudosistas do Portugal anterior a Abril de 74? "
A transcrição que coloquei em itálico, de um capitão que participou na descolonização, é de um saudosismo extremo, esta postura um pouco calcinada, é reveladora que uma camada da população “pensante” sente saudades de Marcello ou de António. Para uns, Maggiolo será herói, para outros (para mim, pelo menos) é um desertor, pelo que não deve ter honras militares. Sr. Paulo Portas, tenha vergonha.
Não é uma questão de direita ou esquerda. É uma questão de analisar a realidade, este senhor desertou, assuma-se o facto. Ainda que tenha sido para combater comunistas, não deixa de ser deserção.
Vem agora uma direita conservadora e anacrónica pretender esquecer o passado, apenas porque o homem foi executado. De facto foi, já não como português, mas como membro da UDT.
Quanto às afirmações sobre o processo de descolonização, aí sim, dou-lhe razão. O processo foi precipitado, foi feito à pressa por jovens políticos sem experiência, competência e especialmente, com a agravante de ainda hoje estarem no poder. A democracia chegou, mas ainda vemos a “família” Soares a reinar, entre outras. Este foi o nosso crime, quando será que o vamos admitir. Deixamos cair as colónias. Podíamos ter aguentado mais tempo, formado os quadros, transferir alguma tecnologia, mantendo a paz e especialmente a influência, como aliás fizeram os Belgas, Franceses, Ingleses, ...
Em relação à pérola seguinte: “SÓ É TRAIDOR QUEM TRAI A PRÓPRIA CONSCIÊNCIA E EU NÃO O FAREI; POR ISSO NÃO FUJO, FICO” só tenho a dizer uma coisa:
É traidor quem trai a sua força, as suas ordens superiores, o seu contingente, enfim, o seu dever!
No portugaldiario, encontrei este e este artigo sobre o Oficial Superior Maggiolo Gouveia.
Publico um comentário colocado num dos artigos, identificando o autor:
" Por JOSE LUIS DA COSTA SOUSA (19-08-2003 07:08)
Tive oportunidade de servir Timor um ano e meio através da ONU.
Como militar servi Portugal em África cinco anos durante a guerra; vivi pessoalmente, como capitão, as descolonizações de Angola e Moçambique, assim como todo o processo revolucionário abrilista.
Afirmo perempetoriamente, por vivência própria, que o Major Maggiolo Gouveia e também o então Capitão Lino da Silva, ambos em Timor, foram os dois únicos militares portugueses, que não trairam o Portugal de então; foram os únicos e solitários heróis desse tenebroso período da História Portuguesa, como tal, merecem todo o respeito e admiração dos portugueses verdadeiros.
Todos os outros militares, incluindo-me a mim próprio, fomos cobardes e traidores porque, ou concordamos com a traição à História e à Pátria ou, por medo, não reagimos à inqualificável, miserável e criminosa entrega das possessões ultramarinas e suas populações ao comunismo moscovita.
A descolonização foi um crime hediondo, cometido por vendilhões da Pátria e dos Portugueses, os quais ainda para aí andam e alguns exercem até funções de grande relevo no Estado; são autores morais e políticos da morte de milhões de seres humanos, que foram chacinados pelas descolonizações e guerras que se seguiram, pela fome, etc...e andam por aí...sem consciência dos horrorosos crimes que provocaram...
Acho admirável que o SNR Ministro da Defesa tenha tido a coragem política, e tenha sido Português suficiente para estar presente no funeral do último Herói da Portugal; Portugal já não existe, isto em que vivemos são as suas ruínas, como tal, não haverá mais heróis. Maggiolo foi o último.
A quem chama Maggiolo Gouveia de traidor direi que: trair a traição não é traição e recordo-lhes a extraordinária afirmação do próprio, e que só um verdadeiro herói poderia produzir: "SÓ É TRAIDOR QUEM TRAI A PRÓPRIA CONSCIÊNCIA E EU NÃO O FAREI; POR ISSO NÃO FUJO, FICO" e ficou, custou-lhe esse acto de heroísmo, a prisão, a humilhação, a tortura, o sofrimento e finalmente o fuzilamento determinado por um orgão da FRETILIN, que integrava os actuais Presidente e Primeiro Ministro de Timor.
O último Herói de Portugal, morreu de pé, rezando e gritando "Viva Portugal" e com ele morreu também o Portugal que eu amei e servi; isto que agora ainda existe são restos do naufrágio da Pátria.
Obrigado SNR Minstro da Defesa por ter sabido ser Português no sentido Histórico do termo.
Este Major é o centro de uma pequena polémica. Foi fuzilado pelos comunistas da FRETILIN. Agora, vai a enterrar em solo nacional depois de 28 anos. Até aqui o único problema é não ter sido transferido para Portugal há mais tempo. O centro da questão é que este oficial desertou. Será que ninguém é capaz de perceber, mesmo os mais nacionalistas e saudosistas do Portugal anterior a Abril de 74? "
A transcrição que coloquei em itálico, de um capitão que participou na descolonização, é de um saudosismo extremo, esta postura um pouco calcinada, é reveladora que uma camada da população “pensante” sente saudades de Marcello ou de António. Para uns, Maggiolo será herói, para outros (para mim, pelo menos) é um desertor, pelo que não deve ter honras militares. Sr. Paulo Portas, tenha vergonha.
Não é uma questão de direita ou esquerda. É uma questão de analisar a realidade, este senhor desertou, assuma-se o facto. Ainda que tenha sido para combater comunistas, não deixa de ser deserção.
Vem agora uma direita conservadora e anacrónica pretender esquecer o passado, apenas porque o homem foi executado. De facto foi, já não como português, mas como membro da UDT.
Quanto às afirmações sobre o processo de descolonização, aí sim, dou-lhe razão. O processo foi precipitado, foi feito à pressa por jovens políticos sem experiência, competência e especialmente, com a agravante de ainda hoje estarem no poder. A democracia chegou, mas ainda vemos a “família” Soares a reinar, entre outras. Este foi o nosso crime, quando será que o vamos admitir. Deixamos cair as colónias. Podíamos ter aguentado mais tempo, formado os quadros, transferir alguma tecnologia, mantendo a paz e especialmente a influência, como aliás fizeram os Belgas, Franceses, Ingleses, ...
Em relação à pérola seguinte: “SÓ É TRAIDOR QUEM TRAI A PRÓPRIA CONSCIÊNCIA E EU NÃO O FAREI; POR ISSO NÃO FUJO, FICO” só tenho a dizer uma coisa:
É traidor quem trai a sua força, as suas ordens superiores, o seu contingente, enfim, o seu dever!
2003-08-12
“TERMINATOR. Imaginar Arnold Schwarzenegger como candidato a Governador da Califórnia já era suficientemente assustador, mas o facto do musculoso ogre aparecer desde logo à frente das sondagens, com variados apoios nos meios republicanos, entra directamente na categoria das mais óbvias aberrações políticas. Mesmo que tenha ao seu dispor todo o dinheiro do mundo (ou até os efeitos especiais destes rapazes), ele nunca será capaz de dizer duas frases seguidas em inglês escorreito, quanto mais apresentar um projecto de governação com pés e cabeça. Neste momento, a bem do estado mais liberal dos EUA, só me apetece gritar-lhe: «Ao contrário do que dizes nos filmes, ó Schwarzie, vai e não voltes».”
Este texto, retirado do Bloco, suscita-me um pensamento: Em democracia qualquer cidadão (desde que na posse dos seus direitos) pode candidatar-se. Será que o José Mário não preza estes valores, que são um dos pilares da democracia?
Parece-me que afinal a esquerda está cada vez mais inquieta. Esta esquerda que está na moda, a esquerda intelectual, a esquerda que pensa e se quer revolucionária; afinal... são retrógrados e elitistas, parecendo-se com aquela direita que tanto criticam.
Não poderá um actor ser Governador!?!? Ou mesmo presidente (Reagan)... Senhores, prefiro ver o “Terminator” como Governador, que o Ferro Rodrigues como Ministro. É que o primeiro é acompanhado de efeitos especiais, o segundo não produziu efeito especial...
Este texto, retirado do Bloco, suscita-me um pensamento: Em democracia qualquer cidadão (desde que na posse dos seus direitos) pode candidatar-se. Será que o José Mário não preza estes valores, que são um dos pilares da democracia?
Parece-me que afinal a esquerda está cada vez mais inquieta. Esta esquerda que está na moda, a esquerda intelectual, a esquerda que pensa e se quer revolucionária; afinal... são retrógrados e elitistas, parecendo-se com aquela direita que tanto criticam.
Não poderá um actor ser Governador!?!? Ou mesmo presidente (Reagan)... Senhores, prefiro ver o “Terminator” como Governador, que o Ferro Rodrigues como Ministro. É que o primeiro é acompanhado de efeitos especiais, o segundo não produziu efeito especial...
2003-08-08
Mais um blogue algarvio
Descobri acidentalmente mais um blogue algarvio. Esta entrada aqui, é tendenciosa, prosaica e desfasada da realidade...
Meu caro António Baeta Oliveira, não estará a confundir PROMISCUIDADE com SINERGIA.
Depois, o director da Fábrica não é irmão da Sr.a Presidente da Câmara Municipal de Silves. O Presidente da Fábrica do Inglês, S.A. é. Ainda assim, trata-se de uma empresa com um vastíssimo grupo de accionistas, onde se encontram muitos dos bons cidadãos de Silves, e a tal Alicoop, que é um dos motores (e simbolos) do concelho, juntamente com este executivo. Já se esqueceu como era Silves com “gestão” comunista??? Será que já se esqueceu?
Como algarvio que é... vai para os meus links algarvios. Tem de ser!
Escrever é
Escrever é, antes que tudo, um exercício de descompressão.
Corrijo-me constantemente na imensidão das palavras, corrijo essencialmente a substância, que resulta da reflexão imediata e irreflectida dos assuntos que comento, por aqui claro.
A realidade é normalmente (e penso que de forma ligeiramente assumida) deturpada pelas várias influências que todos temos. Desde culturais, do meio, religiosas e, fundamentalmente, políticas.
Por cá, nesta imensidão de domínios, de uma vastidão de pensadores, é mais fácil encontrarmos aquele fio de raciocínio (ou de razão) que procuramos. Também por isso, ainda que alguns, como eu, tapem a cara, procurando com isso apenas ultrapassar alguns limites e convenções, mas, essencialmente, ganhar uma honestidade mais fácil e compatível com a nossa forma de estar (leia-se de pensar), garante-se uma total simplicidade de pensar e decalcar pensamentos no éter, para os que quiserem (leia-se, tenham a paciência de) nos acompanhar.
Colocámos por cá algumas ferramentas novas, como a possibilidade de comentar os blogues (o que nos parece acertado e democrático.... até ver) o número de visitas, para permitir consubstanciar a imagem de que ninguém por cá passa, pelo que não temos assim tanto interesse (já ter assunto, é outro jogo).
Como estamos em pleno verão, no pico das actividades que normalmente lhes estão associadas, como também não cheguei a me voluntariar para os Bombeiros cá da terra, estou para aqui, em muitas linhas, a tentar dizer alguma coisa, sem no entanto percebermos bem o quê. É a época para isso, não é?
Escrever é, também, um exercício de catarse.
Não tanto de purificação, mas mais de purga. Para mim, a actividade de escrever, por ser uma actividade solitária, significa poder passar mais tempo comigo, sozinho com o meu umbigo.
Já não me leio como antigamente. Hoje procuro não me dar muita atenção, embora com laivos de psicose, dou por mim a analisar aquilo que digo, procurando encontrar aquilo que penso. Normalmente tem o mesmo conteúdo.
Escrever é, essencialmente, um exercício de auto-estima.
É, não é? Ao libertar as linha de texto desordenadas para uma escala inteligível, sentimo-nos melhor...
Já agora, o caro leitor não tem nada melhor para fazer que ler este texto até ao fim... nem eu consegui... obrigado!
A Bomba escreveu "Porque chegará uma altura em que perguntaremos aqui: “Lembram-se daquele Verão em que o Eduardo Prado Coelho escreveu sobre os blogues?”"
Apetece-me mudar o que ela escreveu para algo do género:
Porque chegará uma altura em que perguntaremos aqui: “Lembram-se quem foi que, naquele Verão, escreveu sobre os blogues?”
O que lhe parece Charlotte
Descobri acidentalmente mais um blogue algarvio. Esta entrada aqui, é tendenciosa, prosaica e desfasada da realidade...
Meu caro António Baeta Oliveira, não estará a confundir PROMISCUIDADE com SINERGIA.
Depois, o director da Fábrica não é irmão da Sr.a Presidente da Câmara Municipal de Silves. O Presidente da Fábrica do Inglês, S.A. é. Ainda assim, trata-se de uma empresa com um vastíssimo grupo de accionistas, onde se encontram muitos dos bons cidadãos de Silves, e a tal Alicoop, que é um dos motores (e simbolos) do concelho, juntamente com este executivo. Já se esqueceu como era Silves com “gestão” comunista??? Será que já se esqueceu?
Como algarvio que é... vai para os meus links algarvios. Tem de ser!
Escrever é
Escrever é, antes que tudo, um exercício de descompressão.
Corrijo-me constantemente na imensidão das palavras, corrijo essencialmente a substância, que resulta da reflexão imediata e irreflectida dos assuntos que comento, por aqui claro.
A realidade é normalmente (e penso que de forma ligeiramente assumida) deturpada pelas várias influências que todos temos. Desde culturais, do meio, religiosas e, fundamentalmente, políticas.
Por cá, nesta imensidão de domínios, de uma vastidão de pensadores, é mais fácil encontrarmos aquele fio de raciocínio (ou de razão) que procuramos. Também por isso, ainda que alguns, como eu, tapem a cara, procurando com isso apenas ultrapassar alguns limites e convenções, mas, essencialmente, ganhar uma honestidade mais fácil e compatível com a nossa forma de estar (leia-se de pensar), garante-se uma total simplicidade de pensar e decalcar pensamentos no éter, para os que quiserem (leia-se, tenham a paciência de) nos acompanhar.
Colocámos por cá algumas ferramentas novas, como a possibilidade de comentar os blogues (o que nos parece acertado e democrático.... até ver) o número de visitas, para permitir consubstanciar a imagem de que ninguém por cá passa, pelo que não temos assim tanto interesse (já ter assunto, é outro jogo).
Como estamos em pleno verão, no pico das actividades que normalmente lhes estão associadas, como também não cheguei a me voluntariar para os Bombeiros cá da terra, estou para aqui, em muitas linhas, a tentar dizer alguma coisa, sem no entanto percebermos bem o quê. É a época para isso, não é?
Escrever é, também, um exercício de catarse.
Não tanto de purificação, mas mais de purga. Para mim, a actividade de escrever, por ser uma actividade solitária, significa poder passar mais tempo comigo, sozinho com o meu umbigo.
Já não me leio como antigamente. Hoje procuro não me dar muita atenção, embora com laivos de psicose, dou por mim a analisar aquilo que digo, procurando encontrar aquilo que penso. Normalmente tem o mesmo conteúdo.
Escrever é, essencialmente, um exercício de auto-estima.
É, não é? Ao libertar as linha de texto desordenadas para uma escala inteligível, sentimo-nos melhor...
Já agora, o caro leitor não tem nada melhor para fazer que ler este texto até ao fim... nem eu consegui... obrigado!
A Bomba escreveu "Porque chegará uma altura em que perguntaremos aqui: “Lembram-se daquele Verão em que o Eduardo Prado Coelho escreveu sobre os blogues?”"
Apetece-me mudar o que ela escreveu para algo do género:
Porque chegará uma altura em que perguntaremos aqui: “Lembram-se quem foi que, naquele Verão, escreveu sobre os blogues?”
O que lhe parece Charlotte
2003-08-07
Mata-mouros escreveu:
"Calamidade Pública IX
Pergunta politicamente correcta: quantos aviões de combate a incêndios, quanto equipamento de prevenção, quantas horas de treino e formação, se teriam pago com os milhões que o Estado esbanjou neste e nos outros 9 estádios de futebol que ainda vão ser inaugurados?"
De facto é uma questão pertinente, mas falsa. Pertinente porque foram gastos recursos públicos na construção de equipamentos desnecessários e para Sociedades Anónimas utilizarem. É falsa porque essa verba não seria, certamente, inscrita na formação e equipamentos de prevenção e combate a incêndios.
Penso que a resolução deste problema passa pela utilização de meios humanos afectos ao RMG, ao subsídio de desemprego e passando também pelos presos. Passa também pela consciência de que as populações devem precaver-se, não esperando sempre que o estado se substitua às suas obrigações. Quantas casas seriam salvas, caso existissem corta fogos e áreas de protecção. Quantos milhões foram canalizados de fundos comunitários para a limpeza de florestas, enriquecendo produtores florestais, sem resultados ao nível dos seus objectivos (critica para os beneficiários de subsídios e para a fiscalização conivente).
O Mata-mouros, que considero uma referência na blogosfera, comete ainda um erro de juízo, pois o estado até pode ter culpas, mas certamente os produtores, agricultores e residentes em áreas de risco devem associar-se e procurar salvaguardar os seus bens e meios de trabalho. Fica no ar uma questão: Já alguma vez ardeu floresta explorada pela (por exemplo) Soporcel???
"Calamidade Pública IX
Pergunta politicamente correcta: quantos aviões de combate a incêndios, quanto equipamento de prevenção, quantas horas de treino e formação, se teriam pago com os milhões que o Estado esbanjou neste e nos outros 9 estádios de futebol que ainda vão ser inaugurados?"
De facto é uma questão pertinente, mas falsa. Pertinente porque foram gastos recursos públicos na construção de equipamentos desnecessários e para Sociedades Anónimas utilizarem. É falsa porque essa verba não seria, certamente, inscrita na formação e equipamentos de prevenção e combate a incêndios.
Penso que a resolução deste problema passa pela utilização de meios humanos afectos ao RMG, ao subsídio de desemprego e passando também pelos presos. Passa também pela consciência de que as populações devem precaver-se, não esperando sempre que o estado se substitua às suas obrigações. Quantas casas seriam salvas, caso existissem corta fogos e áreas de protecção. Quantos milhões foram canalizados de fundos comunitários para a limpeza de florestas, enriquecendo produtores florestais, sem resultados ao nível dos seus objectivos (critica para os beneficiários de subsídios e para a fiscalização conivente).
O Mata-mouros, que considero uma referência na blogosfera, comete ainda um erro de juízo, pois o estado até pode ter culpas, mas certamente os produtores, agricultores e residentes em áreas de risco devem associar-se e procurar salvaguardar os seus bens e meios de trabalho. Fica no ar uma questão: Já alguma vez ardeu floresta explorada pela (por exemplo) Soporcel???
2003-08-06
Apresenta-se mais um membro desta elite de pensadores idiotas que constituem o notaSoltas, depois do Corrimento, do Cozinheiro, aí está o Alforreca [ver entrada anterior]
A história deste blog, para quem nos tem prestigiado com a leitura (o avô, o tio e aquela prima distante... e mais três ou quatro pessoas que ainda não descobriram que existem blogues bem mais interessantes que este... shhhht!!)
Tudo começou porque já tínhamos tanta coisa para fazer que o ideal era fazer mais uma. Assim, preocupados e com uma relativa honestidade intelectual, apresentamos um “diário” de pensamentos curtos, caracterizado por uma inspiração liberal. Ideologicamente posicionados numa direita arejada, estamos convictos que não iremos mudar nada por cá, aliás, essa é a grande vantagem de cuspir pensamentos para a blogosfera: partilhar e não querer mudar.
Está apresentado o terceiro escriba... Let the games begin!!
A história deste blog, para quem nos tem prestigiado com a leitura (o avô, o tio e aquela prima distante... e mais três ou quatro pessoas que ainda não descobriram que existem blogues bem mais interessantes que este... shhhht!!)
Tudo começou porque já tínhamos tanta coisa para fazer que o ideal era fazer mais uma. Assim, preocupados e com uma relativa honestidade intelectual, apresentamos um “diário” de pensamentos curtos, caracterizado por uma inspiração liberal. Ideologicamente posicionados numa direita arejada, estamos convictos que não iremos mudar nada por cá, aliás, essa é a grande vantagem de cuspir pensamentos para a blogosfera: partilhar e não querer mudar.
Está apresentado o terceiro escriba... Let the games begin!!
Falar ou Ficar Calado
A vida politica de um país democrático é feita da alternância no poder, com a excepção de alguns Municípios, mas isso são contas de outro rosário.
Quem tem ambições dentro do Estado sente-se sempre, de forma mais ou menos consciente, constrangida a intervir politicamente e/ou partidariamente, uma vez que o que for dito hoje poderão ser argumento para amanhã despromoverem uma pessoa (nas suas diversas variantes possíveis...). Ou seja, por puro "delito de opinião" a pessoa fica lesada na sua vida profissional, sem se atender à capacidade profissional.
A Reforma da Administração Pública penso que irá pôr cobro a esta situação, tão nefasta em democracia.
Por vezes interrogo-me. Questiono se vale a pena. Se não seria melhor estar caladinho, fechado, cinzento ou camaleão.
Aí pergunto-me: o que é que está certo?
E a resposta é sempre a mesma: o que está certo é a expressão livre do que se pensa, e se houver consequências nefastas devido a essa forma de estar própria das democracias, há que recorrer às entidades judiciais ou outras adequadas.
Porque se não for assim, qualquer dia estamos todos em Cuba...
A vida politica de um país democrático é feita da alternância no poder, com a excepção de alguns Municípios, mas isso são contas de outro rosário.
Quem tem ambições dentro do Estado sente-se sempre, de forma mais ou menos consciente, constrangida a intervir politicamente e/ou partidariamente, uma vez que o que for dito hoje poderão ser argumento para amanhã despromoverem uma pessoa (nas suas diversas variantes possíveis...). Ou seja, por puro "delito de opinião" a pessoa fica lesada na sua vida profissional, sem se atender à capacidade profissional.
A Reforma da Administração Pública penso que irá pôr cobro a esta situação, tão nefasta em democracia.
Por vezes interrogo-me. Questiono se vale a pena. Se não seria melhor estar caladinho, fechado, cinzento ou camaleão.
Aí pergunto-me: o que é que está certo?
E a resposta é sempre a mesma: o que está certo é a expressão livre do que se pensa, e se houver consequências nefastas devido a essa forma de estar própria das democracias, há que recorrer às entidades judiciais ou outras adequadas.
Porque se não for assim, qualquer dia estamos todos em Cuba...
Parece que por aqui o calor aperta. Muitos são os blogues que vão de férias. Por cá também se abranda, ao sabor das ondas do mar salgado.
Eu, por mim, continuo, mesmo a ouvir aquele murmúrio indefinido, que é estar à beira mar, naquele bar de madeira, com uma imperial fresquinha na mão e os pés cheios de areia, com um jornal e um livro na mesa, sem grande intenção de os ler. Que bom que é ser português. Que bom que é ser algarvio.
Eu, por mim, continuo, mesmo a ouvir aquele murmúrio indefinido, que é estar à beira mar, naquele bar de madeira, com uma imperial fresquinha na mão e os pés cheios de areia, com um jornal e um livro na mesa, sem grande intenção de os ler. Que bom que é ser português. Que bom que é ser algarvio.
2003-08-04
Causadeles
E pelos vistos, mais uma promessa deles não foi cumprida! Alguém acreditou que cumpriam?
Certamente ainda não conseguiram eleger o secretário-geral do Blog...
...a Elisa Ferreira ainda deve estar de baixa... isso deve ter ajudado aos atrasos!?!!?
Ou então, esqueceram-se da password... é outra hipótese, não é???
E pelos vistos, mais uma promessa deles não foi cumprida! Alguém acreditou que cumpriam?
Certamente ainda não conseguiram eleger o secretário-geral do Blog...
...a Elisa Ferreira ainda deve estar de baixa... isso deve ter ajudado aos atrasos!?!!?
Ou então, esqueceram-se da password... é outra hipótese, não é???
2003-08-01
A bomba-inteligente escreveu: "Enquanto me delicio com o novo sabor do gelado Häagen-Dazs Banana Caramel Pie, visito alguns blogues novos."
Sou um Häagendependente, em especial do cheasecake de morango... esta bomba fez-me andar de super em super, à procura do tal novo sabor: Banoffee
Apenas uma nota: vou esquecer-me do meu antigo favorito... venha lá o novo sabor de banana...nhammm!!!!
Já agora, sobre a bomba, tenho a dizer que a vi na televisão e afinal, é mesmo uma "bomba", pois inteligente já sabiamos que era...
Sou um Häagendependente, em especial do cheasecake de morango... esta bomba fez-me andar de super em super, à procura do tal novo sabor: Banoffee
Apenas uma nota: vou esquecer-me do meu antigo favorito... venha lá o novo sabor de banana...nhammm!!!!
Já agora, sobre a bomba, tenho a dizer que a vi na televisão e afinal, é mesmo uma "bomba", pois inteligente já sabiamos que era...
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