Gay Pride
Vi ontem uma notícia sobre a criação em NY de uma escola para homossexuais e transexuais. O Mayor apoia.
Não sofro de qualquer complexo de xenofobia ou outra patologia do foro psíquico, mas ainda assim, criar uma escola deste tipo não será, a médio-longo prazo uma forma de aprofundar a rejeição da sociedade a estas pessoas.
A justificação da necessidade de criação desta escola prende-se com o facto destes jovens serem espancados e marginalizados nas escolas públicas, mas daí a apoiar a segregação...
Penso que a sociedade deve caminhar para a tolerância, o currículo escolar deve apontar para isso mesmo, a monitorização de uma pequena instalação como uma escola deveria ser suficiente, apoiando (através de consultas com psicólogos) aqueles que marginalizam (e já agora os marginalizados), não criando uma infra-estrutura ela própria resultado de uma política marginalizadora, pelos menos para os jovens heterossexuais... a ver vamos!?!?!
2003-07-30
2003-07-29
Intelectuais da treta
Existe um extracto de intelectuais no nosso país que gosta de dizer que dorme poucas horas e não vê televisão. Será que dormir pouco e não ver televisão dá-lhes a necessária força que obriga a pensar e reflectir como forma de estar; penso que a televisão, ainda que possamos discutir as grelhas, é em si um veículo poderoso que faz circular informação, cultura, divertimento... também desinformação, formatação de opiniões e traumas... mas esta é a nossa sociedade. O medo, o amor, o terror, a vontade, a fixação... são formas de estar, são formas de viver... por favor senhores Intelectuais da treta, assumam que vêm televisão, não fica assim tão mal. Podem assumir que às vezes vêm o Jornal de Economia, ou o Acontece, depois podem dizer que às 9H de domingo lá estão a acompanhar os comentários do Professor, acabam a assumir perante esta realidade irreal, que vêm a reposição do Dallas...
Existe um extracto de intelectuais no nosso país que gosta de dizer que dorme poucas horas e não vê televisão. Será que dormir pouco e não ver televisão dá-lhes a necessária força que obriga a pensar e reflectir como forma de estar; penso que a televisão, ainda que possamos discutir as grelhas, é em si um veículo poderoso que faz circular informação, cultura, divertimento... também desinformação, formatação de opiniões e traumas... mas esta é a nossa sociedade. O medo, o amor, o terror, a vontade, a fixação... são formas de estar, são formas de viver... por favor senhores Intelectuais da treta, assumam que vêm televisão, não fica assim tão mal. Podem assumir que às vezes vêm o Jornal de Economia, ou o Acontece, depois podem dizer que às 9H de domingo lá estão a acompanhar os comentários do Professor, acabam a assumir perante esta realidade irreal, que vêm a reposição do Dallas...
Será que os Blogues emitam a vida, ou a vida os Blogues...
(desculpem-me o plágio retocado)
Penso que as entradas nestes diários abertos têm um objectivo para quem os edita. Desde a vontade de aparecer, a de orientar, a de catarse, e outras, mais e menos nobres.
Por mim, considero esta forma de escrever simpática, dos 2500 caracteres que habitualmente tenho, aqui, pelo menos, posso dizer em 500 ou 5000; posso escrever sobre qualquer coisa, pois a minha censura deixa de funcionar. Esta é a primeira vantagem. Ainda que se saiba quem somos, escrever aqui, é como ser entrevistado na NTV, chega a poucos... ou seja é um ambiente familiar (mesmo que não conhecemos os primos)
(desculpem-me o plágio retocado)
Penso que as entradas nestes diários abertos têm um objectivo para quem os edita. Desde a vontade de aparecer, a de orientar, a de catarse, e outras, mais e menos nobres.
Por mim, considero esta forma de escrever simpática, dos 2500 caracteres que habitualmente tenho, aqui, pelo menos, posso dizer em 500 ou 5000; posso escrever sobre qualquer coisa, pois a minha censura deixa de funcionar. Esta é a primeira vantagem. Ainda que se saiba quem somos, escrever aqui, é como ser entrevistado na NTV, chega a poucos... ou seja é um ambiente familiar (mesmo que não conhecemos os primos)
Mata-Mouros dá o seu contributo sobre um tema que tentei lançar na Blogosfera, sem muito sucesso, deixem-me adiantar...
O problema que quis levantar relaciona-se com a carga demasiadamente política (i.é. partidarizada) que os sindicatos têm na actualidade. Mata-Mouros leva a discussão para a esfera de outras organizações como as Ordens que considera : “haverá pessoa de bem, pagadora de impostos, que consiga simpatizar com a Ordem dos Médicos e lhe reconheça utilidade e prestígio social?”
Pois bem, concordando com o que foi escrito por LR, pretendi centrar a discussão nos sindicatos, não por falta de outro tipo de instituições para comentar, mas porque me parece que estas estão a caminhar para um fim mais ou menos anunciado. Com a agravante de serem financiadas também pelo estado, mas com o especial tributo das empresas que ficam sem trabalhadores, por tempo indeterminado, apenas porque se tornaram sindicalistas profissionais, não pretendia ir tão a fundo no contexto socio-político, tão pouco entrar pela investigação do que levou a isso, apenas pretendia questionar a esquerda se concorda com a forma como têm sido geridos (ou melhor, administrados) os sindicatos... é pena, nenhum comentou!!!
O problema que quis levantar relaciona-se com a carga demasiadamente política (i.é. partidarizada) que os sindicatos têm na actualidade. Mata-Mouros leva a discussão para a esfera de outras organizações como as Ordens que considera : “haverá pessoa de bem, pagadora de impostos, que consiga simpatizar com a Ordem dos Médicos e lhe reconheça utilidade e prestígio social?”
Pois bem, concordando com o que foi escrito por LR, pretendi centrar a discussão nos sindicatos, não por falta de outro tipo de instituições para comentar, mas porque me parece que estas estão a caminhar para um fim mais ou menos anunciado. Com a agravante de serem financiadas também pelo estado, mas com o especial tributo das empresas que ficam sem trabalhadores, por tempo indeterminado, apenas porque se tornaram sindicalistas profissionais, não pretendia ir tão a fundo no contexto socio-político, tão pouco entrar pela investigação do que levou a isso, apenas pretendia questionar a esquerda se concorda com a forma como têm sido geridos (ou melhor, administrados) os sindicatos... é pena, nenhum comentou!!!
2003-07-26
Sobre o PCP
O PCP não é um partido democrático! Por definição, o comunismo andou sempre de mãos dadas com a supressão dos direitos que a sua génese defendia. Foram sempre ditaduras. O proletariado que o fez surgir, foi o mesmo que foi subjugado e aprisionado dentro dos muros da vergonha.
A defesa de Cuba, da Coreia e das políticas totalitárias, transforma este PCP, num antro de energúmenos e de esquerdistas da treta.
E o afastamento de militantes eleitos apenas pelo facto de pretenderem renovar este partido? Através de expedientes administrativos, os comunistas eliminam aqueles que divergem da linha dura (ou linha única, a que ninguém se atreve a contrariar, caso contrário...). Isto confirma a minha tese: estes comunistas transformaram-se nos monstros que levaram décadas a atacar...
Como é possível o PCP sobreviver na nossa sociedade actual? Simples, é a cultura e a instrução do proletariado que os apoia e continuará a apoiar, sem motivo, sem saber porquê, apenas porque sim. Será que eles conhecem os pressupostos ideológicos do partido (ou da coligação) que votam? Duvido...
O PCP não é um partido democrático! Por definição, o comunismo andou sempre de mãos dadas com a supressão dos direitos que a sua génese defendia. Foram sempre ditaduras. O proletariado que o fez surgir, foi o mesmo que foi subjugado e aprisionado dentro dos muros da vergonha.
A defesa de Cuba, da Coreia e das políticas totalitárias, transforma este PCP, num antro de energúmenos e de esquerdistas da treta.
E o afastamento de militantes eleitos apenas pelo facto de pretenderem renovar este partido? Através de expedientes administrativos, os comunistas eliminam aqueles que divergem da linha dura (ou linha única, a que ninguém se atreve a contrariar, caso contrário...). Isto confirma a minha tese: estes comunistas transformaram-se nos monstros que levaram décadas a atacar...
Como é possível o PCP sobreviver na nossa sociedade actual? Simples, é a cultura e a instrução do proletariado que os apoia e continuará a apoiar, sem motivo, sem saber porquê, apenas porque sim. Será que eles conhecem os pressupostos ideológicos do partido (ou da coligação) que votam? Duvido...
2003-07-23
Causadeles
Típico da esquerda acomodada e um pouco diletante a que estas pessoas estão ligadas, já passaram 22 dias e ainda lá está a listinha da causadeles; afinal, estarão demasiado ocupados? Será que das 9 pessoas apresentadas, nem uma tem um tempinho para escrever um qualquer blogue sobre um qualquer assunto?
Ou será que ainda estão a discutir os estatutos e a hierarquia do secretariado-geral... afinal, quem é o "prethidente da xjunta"?
Sobre a ETA
Para quando o fim destas radicalizações que de nada servem. As bombas não são inteligentes (embora outras sejam), pelo que matam indescriminadamente, seja um estudante (que até pode ser Basco), seja o homem do pão, ou o bagajeiro, que apenas está a trabalhar, preocupando-se com o seu trabalho, não com a política...
Típico da esquerda acomodada e um pouco diletante a que estas pessoas estão ligadas, já passaram 22 dias e ainda lá está a listinha da causadeles; afinal, estarão demasiado ocupados? Será que das 9 pessoas apresentadas, nem uma tem um tempinho para escrever um qualquer blogue sobre um qualquer assunto?
Ou será que ainda estão a discutir os estatutos e a hierarquia do secretariado-geral... afinal, quem é o "prethidente da xjunta"?
Sobre a ETA
Para quando o fim destas radicalizações que de nada servem. As bombas não são inteligentes (embora outras sejam), pelo que matam indescriminadamente, seja um estudante (que até pode ser Basco), seja o homem do pão, ou o bagajeiro, que apenas está a trabalhar, preocupando-se com o seu trabalho, não com a política...
Mata-mouros escreve:
“Mais uma promessa que ficou para "melhores dias"
Ao contrário do que foi prometido e proclamado, parece que o Governo se prepara para adiar o fim do serviço militar obrigatório. Reminiscências do discurso da "tanga"?”
Afinal o Governo desmente!
Mas mesmo assim, não sei se será fácil conseguir acabar com o SMO. Ou dá-se uma redução de oficiais e sargentos, ou então, temos vários graduados por cada praça (piada).
A profissionalização não é fácil, pagando 60 contos a um soldado, se pagarem os 110, aí teremos outro problema, como o justificar???
Vi não sei onde uma reportagem onde um Tenente e um Major do Exército divulgavam uma brochura com um cartão com o número de emergência de fogo nas florestas a um senhor já idoso, que apenas aguentou a explicação por causa das câmaras de TV; duvido que este senhor saiba ler, mas mesmo que o saiba, será que vai ler a tal brochura... e os soldados, não podem também dar uma "mãozinha" na limpeza de florestas. E os presos, também não podiam "pagar" efectivamente à sociedade a sua dívida, com este trabalho. Ou essa dívida é paga a dormir e a comer numa cela, é certo que privados da liberdade, mas enquanto cidadão, penso que tal dívida deveria ser expressa em trabalho pela comunidade...
“Mais uma promessa que ficou para "melhores dias"
Ao contrário do que foi prometido e proclamado, parece que o Governo se prepara para adiar o fim do serviço militar obrigatório. Reminiscências do discurso da "tanga"?”
Afinal o Governo desmente!
Mas mesmo assim, não sei se será fácil conseguir acabar com o SMO. Ou dá-se uma redução de oficiais e sargentos, ou então, temos vários graduados por cada praça (piada).
A profissionalização não é fácil, pagando 60 contos a um soldado, se pagarem os 110, aí teremos outro problema, como o justificar???
Vi não sei onde uma reportagem onde um Tenente e um Major do Exército divulgavam uma brochura com um cartão com o número de emergência de fogo nas florestas a um senhor já idoso, que apenas aguentou a explicação por causa das câmaras de TV; duvido que este senhor saiba ler, mas mesmo que o saiba, será que vai ler a tal brochura... e os soldados, não podem também dar uma "mãozinha" na limpeza de florestas. E os presos, também não podiam "pagar" efectivamente à sociedade a sua dívida, com este trabalho. Ou essa dívida é paga a dormir e a comer numa cela, é certo que privados da liberdade, mas enquanto cidadão, penso que tal dívida deveria ser expressa em trabalho pela comunidade...
2003-07-19
Social-democracia: Para terminar esta guerra civil, entre correligionários, apenas refiro que não devemos reduzir o PSD à social-democracia... por mim, retiro as tropas, pois como não há orçamento para continuar a luta, recolhem aos casebres, na esperança de umas licenças para irem a praia, ou limpar uma floresta!
O "fenómeno" dos blogues chega ao parlamento...
Os nossos deputados vão passar a ter um Blog directamente no servidor da Assembleia da República, para assim poderem estar mais perto dos seus constituintes, publicitando a sua actividade. É de louvar. Vamos assistir de forma pública à ausência de relevância, de trabalho e de opinião de muitos deputados, que apenas vagueiam o hemiciclo, como que fantasmas, ou votos-ambulantes...
Eat your heart out, DNA!
Os nossos deputados vão passar a ter um Blog directamente no servidor da Assembleia da República, para assim poderem estar mais perto dos seus constituintes, publicitando a sua actividade. É de louvar. Vamos assistir de forma pública à ausência de relevância, de trabalho e de opinião de muitos deputados, que apenas vagueiam o hemiciclo, como que fantasmas, ou votos-ambulantes...
Eat your heart out, DNA!
2003-07-18
SEI QUEM É O PIPI:
(Não, também não sou eu) uma dica: pensem na rádio e... em perfeito... (SHUUT! não digam mais, eu não digo!)
O sono já cá está... Zzzzzz, ahh, é melhor desligar por hoje, já é "amanhã".... Zzzzzzzz... Z.......Zzzzzzzz.zzz....z.zzzzzz, ã, grunf, ZZZZZZZZZ.... ZZZZZZZZZZZZ....
ZZZZZZZZZZZZZzzzzzzzzzzzzzzzzzzzZZZ.............
(Não, também não sou eu) uma dica: pensem na rádio e... em perfeito... (SHUUT! não digam mais, eu não digo!)
O sono já cá está... Zzzzzz, ahh, é melhor desligar por hoje, já é "amanhã".... Zzzzzzzz... Z.......Zzzzzzzz.zzz....z.zzzzzz, ã, grunf, ZZZZZZZZZ.... ZZZZZZZZZZZZ....
ZZZZZZZZZZZZZzzzzzzzzzzzzzzzzzzzZZZ.............
Social-democracia III, a revolta dos clones
Replicando ao poste de Francisco, este e este
s. f., Polít.,
socialismo alemão, de carácter reformista;
corrente política democrática que propõe uma transformação progressiva da sociedade através de reformas nas estruturas políticas, económicas, sociais e culturais, dentro de um quadro de uma economia de mercado;
na prática, tem criado formas de economia mista ou mecanismos de racionalização e controlo da economia de mercado (sindicalismo, cooperativismo) acompanhadas, no plano social, por políticas socializantes tendentes a diminuir desníveis económicos e culturais (democratização do ensino e da saúde, generalização dos serviços sociais, política de redistribuição de rendimentos, etc.).
Sei bem o que vem escrito nos “canhanhos” do PSD. Mas nem tudo o que se lê deve ser tomado em linha de conta, é que os estatutos dos (velhos) partidos estão borrados ou simplesmente pingados de vermelho... foi a revolução.
No Parlamento Europeu estamos na bancada do Grupo do Partido Popular Europeu e Democratas Europeus, certo? Lá está o JPP.
Quando escrevi o Blog, era no sentido de não reduzirmos o PSD à Social-democracia. O PSD é muito mais que isso, por isso, aí vai:
Princípios Programáticos:
Os Valores
O PSD afirma a sua adesão a um conjunto de valores e opções fundamentais, cuja consagração e respeito considera indispensáveis para a construção e consolidação de uma sociedade mais justa e mais livre. Esses valores, que traduzem simultaneamente a sua visão da liberdade humana, da sociedade, da actividade política e do Estado, são os seguintes:
- O Princípio do Estado de Direito, respeitante da eminente dignidade da pessoa humana - fundamento de toda a ordem jurídica baseado na nossa convicção de que o Estado deve estar ao serviço da pessoa e não a pessoa ao serviço do Estado;
- Os Direitos, Liberdades e Garantias dos portugueses e dos seus agrupamentos, elemento indispensável à preservação da autonomia pessoal, bem como à participação política e cívica;
- O pluralismo das ideias e correntes políticas, cuja garantia de livre expressão constitui pressuposto indispensável ao gozo dos direitos e liberdades fundamentais de todo o cidadão;
- O princípio democrático, como garantia da participação por igual de todos os cidadãos na organização e na escolha dos objectivos do poder na sociedade;
- O princípio da afirmação da sociedade civil. O Estado não deve chamar a si aquilo que os indivíduos estão vocacionados para fazer - ou que podem fazer - garantindo dessa forma um amplo espaço de liberdade à iniciativa e criatividade das organizações da sociedade civil;
- O diálogo e a concertação, como formas de entendimento e aproximação entre homens livres, assentes na tolerância e visando a procura de acordo activo entre interesses divergentes;
- A justiça e a solidariedade social, preocupações permanentes na edificação de uma sociedade mais livre, justa e humana, associadas à superação das desigualdades de oportunidades e dos desequilíbrios a nível pessoal e regional e à garantia dos direitos económicos, sociais e culturais;
- O direito à diferença, como condição inerente à natureza humana e indispensável para a afirmação integral da personalidade de cada indivíduo; direito esse tanto mais efectivável quanto maior for a igualdade de oportunidades na Comunidade;
- A valorização da paz, como objectivo essencial da acção política. Para o PSD, a edificação de uma paz justa entre os povos deve constituir um dos objectivos fundamentais da actuação política dos Estados.
A Diferença
O PSD assume as especificidades que o caracterizam como partido de raiz eminentemente portuguesa, bem como aquilo que o distingue relativamente aos partidos socialistas ou social-democratas europeus de inspiração socialista. Tais especificidades e diferenças radicam no facto dele ser:
- um partido personalista, para o qual o início e o fim da política reside na pessoa humana;
- Um partido de forte pendor nacional;
- Um partido com valores e princípios claros, permeável à criatividade e à imaginação, aberto à inovação e à mudança;
- Um partido que, sendo social-democrata, valoriza o liberalismo político e a livre iniciativa caracterizadora de uma economia aberta de mercado;
- Um partido que é dialogante, aberto à pluralidade de opiniões, e à sociedade civil, defensor da moderação e da convivência pacífica entre homens de credos e raças diferentes, herdeiro da tradição universalista portuguesa que é estruturalmente avessa a qualquer tipo de xenofobia;
- Um partido empenhado na construção europeia, defensor da identidade nacional e dos valores pátrios que deram corpo à Nação Portuguesa, herdeiro de um sentido atlântico e de uma aliança profunda com os povos de expressão lusa;
- Um partido que, apostando na eficácia, valoriza o humanismo, bem como os grandes princípios da justiça, da liberdade e da solidariedade;
- Um partido não confessional, mas respeitador dos princípios axiológicos e religiosos do povo português, identificados com o humanismo cristão;
- Um partido interclassista, vocacionado para representar as diversas categorias da população portuguesa, e apostado na defesa da cooperação entre as classes sociais como a via mais adequada para a obtenção do bem comum e do progresso colectivo;
- Um partido que aposta no reconhecimento do mérito e na capacidade de afirmação pessoal e social, cada vez mais necessários numa sociedade onde cresce o espaço para a realização das capacidades individuais, e onde importa distinguir os talentos pessoais que são contributos para o bem comum e para o progresso do País.
Não costumo pensar nas instituições ou partidos como máquinas. As pessoas fazem os partidos, o CDS de Freitas do Amaral foi diferente do de Manuel Monteiro, assim como de Paulo Portas... O PSD de Sá Carneiro foi diferente do de Cavaco Silva, assim como de Durão Barroso e por aí fora... excepto o PCP que está cristalizado...
Replicando ao poste de Francisco, este e este
s. f., Polít.,
socialismo alemão, de carácter reformista;
corrente política democrática que propõe uma transformação progressiva da sociedade através de reformas nas estruturas políticas, económicas, sociais e culturais, dentro de um quadro de uma economia de mercado;
na prática, tem criado formas de economia mista ou mecanismos de racionalização e controlo da economia de mercado (sindicalismo, cooperativismo) acompanhadas, no plano social, por políticas socializantes tendentes a diminuir desníveis económicos e culturais (democratização do ensino e da saúde, generalização dos serviços sociais, política de redistribuição de rendimentos, etc.).
Sei bem o que vem escrito nos “canhanhos” do PSD. Mas nem tudo o que se lê deve ser tomado em linha de conta, é que os estatutos dos (velhos) partidos estão borrados ou simplesmente pingados de vermelho... foi a revolução.
No Parlamento Europeu estamos na bancada do Grupo do Partido Popular Europeu e Democratas Europeus, certo? Lá está o JPP.
Quando escrevi o Blog, era no sentido de não reduzirmos o PSD à Social-democracia. O PSD é muito mais que isso, por isso, aí vai:
Princípios Programáticos:
Os Valores
O PSD afirma a sua adesão a um conjunto de valores e opções fundamentais, cuja consagração e respeito considera indispensáveis para a construção e consolidação de uma sociedade mais justa e mais livre. Esses valores, que traduzem simultaneamente a sua visão da liberdade humana, da sociedade, da actividade política e do Estado, são os seguintes:
- O Princípio do Estado de Direito, respeitante da eminente dignidade da pessoa humana - fundamento de toda a ordem jurídica baseado na nossa convicção de que o Estado deve estar ao serviço da pessoa e não a pessoa ao serviço do Estado;
- Os Direitos, Liberdades e Garantias dos portugueses e dos seus agrupamentos, elemento indispensável à preservação da autonomia pessoal, bem como à participação política e cívica;
- O pluralismo das ideias e correntes políticas, cuja garantia de livre expressão constitui pressuposto indispensável ao gozo dos direitos e liberdades fundamentais de todo o cidadão;
- O princípio democrático, como garantia da participação por igual de todos os cidadãos na organização e na escolha dos objectivos do poder na sociedade;
- O princípio da afirmação da sociedade civil. O Estado não deve chamar a si aquilo que os indivíduos estão vocacionados para fazer - ou que podem fazer - garantindo dessa forma um amplo espaço de liberdade à iniciativa e criatividade das organizações da sociedade civil;
- O diálogo e a concertação, como formas de entendimento e aproximação entre homens livres, assentes na tolerância e visando a procura de acordo activo entre interesses divergentes;
- A justiça e a solidariedade social, preocupações permanentes na edificação de uma sociedade mais livre, justa e humana, associadas à superação das desigualdades de oportunidades e dos desequilíbrios a nível pessoal e regional e à garantia dos direitos económicos, sociais e culturais;
- O direito à diferença, como condição inerente à natureza humana e indispensável para a afirmação integral da personalidade de cada indivíduo; direito esse tanto mais efectivável quanto maior for a igualdade de oportunidades na Comunidade;
- A valorização da paz, como objectivo essencial da acção política. Para o PSD, a edificação de uma paz justa entre os povos deve constituir um dos objectivos fundamentais da actuação política dos Estados.
A Diferença
O PSD assume as especificidades que o caracterizam como partido de raiz eminentemente portuguesa, bem como aquilo que o distingue relativamente aos partidos socialistas ou social-democratas europeus de inspiração socialista. Tais especificidades e diferenças radicam no facto dele ser:
- um partido personalista, para o qual o início e o fim da política reside na pessoa humana;
- Um partido de forte pendor nacional;
- Um partido com valores e princípios claros, permeável à criatividade e à imaginação, aberto à inovação e à mudança;
- Um partido que, sendo social-democrata, valoriza o liberalismo político e a livre iniciativa caracterizadora de uma economia aberta de mercado;
- Um partido que é dialogante, aberto à pluralidade de opiniões, e à sociedade civil, defensor da moderação e da convivência pacífica entre homens de credos e raças diferentes, herdeiro da tradição universalista portuguesa que é estruturalmente avessa a qualquer tipo de xenofobia;
- Um partido empenhado na construção europeia, defensor da identidade nacional e dos valores pátrios que deram corpo à Nação Portuguesa, herdeiro de um sentido atlântico e de uma aliança profunda com os povos de expressão lusa;
- Um partido que, apostando na eficácia, valoriza o humanismo, bem como os grandes princípios da justiça, da liberdade e da solidariedade;
- Um partido não confessional, mas respeitador dos princípios axiológicos e religiosos do povo português, identificados com o humanismo cristão;
- Um partido interclassista, vocacionado para representar as diversas categorias da população portuguesa, e apostado na defesa da cooperação entre as classes sociais como a via mais adequada para a obtenção do bem comum e do progresso colectivo;
- Um partido que aposta no reconhecimento do mérito e na capacidade de afirmação pessoal e social, cada vez mais necessários numa sociedade onde cresce o espaço para a realização das capacidades individuais, e onde importa distinguir os talentos pessoais que são contributos para o bem comum e para o progresso do País.
Não costumo pensar nas instituições ou partidos como máquinas. As pessoas fazem os partidos, o CDS de Freitas do Amaral foi diferente do de Manuel Monteiro, assim como de Paulo Portas... O PSD de Sá Carneiro foi diferente do de Cavaco Silva, assim como de Durão Barroso e por aí fora... excepto o PCP que está cristalizado...
Ao Macjête,
Já’gora a'prevête p’ra cumprimentár um conterrâne... é só virêm aqui e lerêm, correm, correm, na’diguem que na v’s diçe... venhêm, aqui
Já’gora a'prevête p’ra cumprimentár um conterrâne... é só virêm aqui e lerêm, correm, correm, na’diguem que na v’s diçe... venhêm, aqui
Veto do vetopolitico
Obrigado pelo acompanhamento, estarei também atento às promulgações e vetos de NRF.
NRF escreve aqui sobre o meu poste “Monarquia, um elitismo deslocado“. Parte do pressuposto que eu sou favorável à monarquia sustentada pelo estado, ou seja uma monarquia “nacionalizada”. Pelo contrário. Defendo a privatização da monarquia (!?!?) (será que descobri uma solução para o equilíbrio orçamental?).
Defendo a monarquia como princípio, não como uma realidade a lutar para implementar, essa é a minha grande diferença dos monárquicos do bigode retorcido...
Sou também favorável a que o primeiro-ministro seja de facto a figura principal do estado, o Rei seria uma instituição de referência, sem poderes políticos. Esses deveriam “ficar” na Assembleia da República.
Desta forma a família real não seria alimentada pelo orçamento do estado, sem ordenados nem aviões, nada! Claro que algum património poderia ser cedido, não à família real, mas a uma instituição pública que gerisse a imagem e algumas funções da monarquia. Essas funções (decorativas) eram custeadas pelo estado, mas apenas quando para tal fosse solicitado pelo governo ou pelo protocolo. Temos que convir que o património da família real foi maioritariamente confiscado pela República, pelo que alguma coisinha poderia ser devolvida, nem que fosse um prédiozito em Lisboa para pôr a render... já punha as couves e batata na mesa.
Porque motivo o Presidente tem poderes de veto? Embora o governo não seja eleito pela população, tem alguma legitimidade. Mas o veto em si é arbitrário e pode ser mal usado. Por sorte os Presidentes desde Spínola têm-se portado bem... vamos imaginar que um louco é eleito (um louco mesmo, não a loucura erudita do saudoso Sottomayor Cartia). Se esse louco quisesse, poderia convidar para formar governo outro que não o vencedor das eleições, é estranho este poder, não é? Poderia e conseguiria de facto ser um entrave a qualquer política, fosse qual fosse. O Presidente não tem poucos poderes, tem é um limite moral que o impede (psicologicamente) de tomar algumas posições.
Em relação à legitimidade popular, ela tem mais que se lhe diga, não entro por aí para não ser acusado de facho, tal é o país que temos.
Em relação à tradição monárquica, bem sei que um costume com 100 anos pode ser legitimado, mas será que vamos esquecer perto de 750 anos da História de Portugal???
Em relação ao desenvolvimento económico, não é uma monarquia ou república que altera a situação económica, apenas a conjuntura, a mão (in)visível do governo e, em especial, a forma que este povo tem de encarar o trabalho, a produtividade, and so on...
Referi desde logo que o D. Duarte não nos serve. Espanha teve mais sorte, mas também, com tanta consanguinidade, é sempre uma sorte...
A Constituição prevendo manifestamente uma proibição ao referendo, num estado de direito, democrático, plural, etc, etc, etc, não deveria fazê-lo. A matriz que NRF fala é a da vontade popular, que deve ser absoluta, não? Já agora, poderia dizer que não podemos referendar a ditadura, um regime comunista, entre outros...
NRF escreve ainda que:
"Por último, reconheço que também eu tenho desde criança uma predilecção natural pela figura Rei à figura Presidente da República, tendo sido aliás, enquanto adolescente, um monarca convicto agarrado aos exemplos das outras monarquias europeias. Mas mais do que o nosso representante real ser um inapto para qualquer cargo, houve algo que me abalou como profundo democrata e liberal que sou: optar pela monarquia é defender os direitos priveligiados à nascença de um, é afirmar que este indíviduo, por ser filho deste e daquela, e neto da outra e do outro, por ter este sangue e pertencer a esta Casa, tem mais direitos e mais poderes que aquele outro indivíduo que nasceu no mesmo dia... e, sinceramente, isso é um atentado ao meu mais que tudo: o Princípio da Igualdade."
Primeiro, o princípio da igualdade é só mesmo um princípio, é como que um princípio académico. Quando mais dinheiro, mais poder e vice-versa, não é? Em relação à legitimidade de um cargo apenas porque é eleito, então e o Presidente da Assembleia da República? E o Governo? E os Juízes? E os Procuradores (enfim, todo o Poder Judicial)? Poderíamos também falar no quarto poder, mas vamos deixar isso para outro dia...
Como castigo, ponho-o nos meus links... já está, promulguei-o!
Obrigado pelo acompanhamento, estarei também atento às promulgações e vetos de NRF.
NRF escreve aqui sobre o meu poste “Monarquia, um elitismo deslocado“. Parte do pressuposto que eu sou favorável à monarquia sustentada pelo estado, ou seja uma monarquia “nacionalizada”. Pelo contrário. Defendo a privatização da monarquia (!?!?) (será que descobri uma solução para o equilíbrio orçamental?).
Defendo a monarquia como princípio, não como uma realidade a lutar para implementar, essa é a minha grande diferença dos monárquicos do bigode retorcido...
Sou também favorável a que o primeiro-ministro seja de facto a figura principal do estado, o Rei seria uma instituição de referência, sem poderes políticos. Esses deveriam “ficar” na Assembleia da República.
Desta forma a família real não seria alimentada pelo orçamento do estado, sem ordenados nem aviões, nada! Claro que algum património poderia ser cedido, não à família real, mas a uma instituição pública que gerisse a imagem e algumas funções da monarquia. Essas funções (decorativas) eram custeadas pelo estado, mas apenas quando para tal fosse solicitado pelo governo ou pelo protocolo. Temos que convir que o património da família real foi maioritariamente confiscado pela República, pelo que alguma coisinha poderia ser devolvida, nem que fosse um prédiozito em Lisboa para pôr a render... já punha as couves e batata na mesa.
Porque motivo o Presidente tem poderes de veto? Embora o governo não seja eleito pela população, tem alguma legitimidade. Mas o veto em si é arbitrário e pode ser mal usado. Por sorte os Presidentes desde Spínola têm-se portado bem... vamos imaginar que um louco é eleito (um louco mesmo, não a loucura erudita do saudoso Sottomayor Cartia). Se esse louco quisesse, poderia convidar para formar governo outro que não o vencedor das eleições, é estranho este poder, não é? Poderia e conseguiria de facto ser um entrave a qualquer política, fosse qual fosse. O Presidente não tem poucos poderes, tem é um limite moral que o impede (psicologicamente) de tomar algumas posições.
Em relação à legitimidade popular, ela tem mais que se lhe diga, não entro por aí para não ser acusado de facho, tal é o país que temos.
Em relação à tradição monárquica, bem sei que um costume com 100 anos pode ser legitimado, mas será que vamos esquecer perto de 750 anos da História de Portugal???
Em relação ao desenvolvimento económico, não é uma monarquia ou república que altera a situação económica, apenas a conjuntura, a mão (in)visível do governo e, em especial, a forma que este povo tem de encarar o trabalho, a produtividade, and so on...
Referi desde logo que o D. Duarte não nos serve. Espanha teve mais sorte, mas também, com tanta consanguinidade, é sempre uma sorte...
A Constituição prevendo manifestamente uma proibição ao referendo, num estado de direito, democrático, plural, etc, etc, etc, não deveria fazê-lo. A matriz que NRF fala é a da vontade popular, que deve ser absoluta, não? Já agora, poderia dizer que não podemos referendar a ditadura, um regime comunista, entre outros...
NRF escreve ainda que:
"Por último, reconheço que também eu tenho desde criança uma predilecção natural pela figura Rei à figura Presidente da República, tendo sido aliás, enquanto adolescente, um monarca convicto agarrado aos exemplos das outras monarquias europeias. Mas mais do que o nosso representante real ser um inapto para qualquer cargo, houve algo que me abalou como profundo democrata e liberal que sou: optar pela monarquia é defender os direitos priveligiados à nascença de um, é afirmar que este indíviduo, por ser filho deste e daquela, e neto da outra e do outro, por ter este sangue e pertencer a esta Casa, tem mais direitos e mais poderes que aquele outro indivíduo que nasceu no mesmo dia... e, sinceramente, isso é um atentado ao meu mais que tudo: o Princípio da Igualdade."
Primeiro, o princípio da igualdade é só mesmo um princípio, é como que um princípio académico. Quando mais dinheiro, mais poder e vice-versa, não é? Em relação à legitimidade de um cargo apenas porque é eleito, então e o Presidente da Assembleia da República? E o Governo? E os Juízes? E os Procuradores (enfim, todo o Poder Judicial)? Poderíamos também falar no quarto poder, mas vamos deixar isso para outro dia...
Como castigo, ponho-o nos meus links... já está, promulguei-o!
2003-07-16
Social-democracia II
Em opções-inadiaveis, Francisco parece não ter entendido onde queria chegar, milito no mesmo partido que ele. Por essa razão, não por qualquer outra, reafirmo que o PSD não é um partido social democrata. É a minha opinião. Quando tiver tempo explico melhor...
O opcoes-inadiaveis vai directamente para os nossos links, sem passar pela casa da partida, e sem receber os 100€...
Social-democracia
Uma nota ao opções-inadiaveis. Primeiro, bem vindo. Não sei (!!) se milita no PSD, se no PS. Se militar no PS, o verdadeiro partido social-democracia português, entendo a descrição. Caso milite (como parece) no PSD, então é melhor rever as suas opções, pois o PSD não é um partido social-democrata.
O PS não é socialista, mas social-democrata (deixemos o socialismo para o PCP), já o PSD é um partido humanista, assente como parece natural numa base não doutrinária (pelo menos fundamental), mas sim no humanismo e com uma tendência liberal. Está (é a minha opinião) à direita do PS, à esquerda do PP, embora seja essencialmente um partido que caminha para o um centro pragmático. Pois assume por vezes posições à esquerda do PS e à direita do PP.
Faz-me lembrar aqueles católicos que se dizem não praticantes. O que quer isso dizer? Se não praticam, então não são católicos (o que querem dizer é que não põe os pés na missa... mas não ir à missa, não significa que não comungam e praticam a sua religião no quotidiano, a palavra de cristo era essa. A instituição igreja, e em concreto as pessoas que sempre a geriram, é que desvirtuaram e perverteram o catolicismo, tenho sorte da fogueira já estar apagada há uns séculos.
Se alguém não concordar, escrevam para notasoltas@iol.pt ou bloguem... as melhores respostas ganham um fim-de-semana no Purgatório... Fica no Concelho de Albufeira, freguesia de Paderne! Afinal o Purgatório sempre é no Algarve
Continua...
Em opções-inadiaveis, Francisco parece não ter entendido onde queria chegar, milito no mesmo partido que ele. Por essa razão, não por qualquer outra, reafirmo que o PSD não é um partido social democrata. É a minha opinião. Quando tiver tempo explico melhor...
O opcoes-inadiaveis vai directamente para os nossos links, sem passar pela casa da partida, e sem receber os 100€...
Social-democracia
Uma nota ao opções-inadiaveis. Primeiro, bem vindo. Não sei (!!) se milita no PSD, se no PS. Se militar no PS, o verdadeiro partido social-democracia português, entendo a descrição. Caso milite (como parece) no PSD, então é melhor rever as suas opções, pois o PSD não é um partido social-democrata.
O PS não é socialista, mas social-democrata (deixemos o socialismo para o PCP), já o PSD é um partido humanista, assente como parece natural numa base não doutrinária (pelo menos fundamental), mas sim no humanismo e com uma tendência liberal. Está (é a minha opinião) à direita do PS, à esquerda do PP, embora seja essencialmente um partido que caminha para o um centro pragmático. Pois assume por vezes posições à esquerda do PS e à direita do PP.
Faz-me lembrar aqueles católicos que se dizem não praticantes. O que quer isso dizer? Se não praticam, então não são católicos (o que querem dizer é que não põe os pés na missa... mas não ir à missa, não significa que não comungam e praticam a sua religião no quotidiano, a palavra de cristo era essa. A instituição igreja, e em concreto as pessoas que sempre a geriram, é que desvirtuaram e perverteram o catolicismo, tenho sorte da fogueira já estar apagada há uns séculos.
Se alguém não concordar, escrevam para notasoltas@iol.pt ou bloguem... as melhores respostas ganham um fim-de-semana no Purgatório... Fica no Concelho de Albufeira, freguesia de Paderne! Afinal o Purgatório sempre é no Algarve
Continua...
Monarquia, um elitismo deslocado
Relativamente o retrato feito num Blog (não me recordo qual) sobre a monarquia, em especial à arrogância e elitismo dos monárquicos, sou obrigado a concordar.
Sou monárquico. Sou liberal. Sou ateu. Pode parecer uma incongruência para alguns. Não sei porquê? Mas isso agora não interessa.
Como refere Pedro Mexia: "O «tratamento» que me recomendam por eu sofrer dessa grave tara que é ser monárquico deve também ser ministrado rapidamente ao Reino Unido, à Espanha, à Dinamarca, à Holanda, à Bélgica, à Noruega, à Suécia e a outros países manifestamente ignorantes e atrasados." Concordo.
Temos uma instituição republicana decadente e sem sentido prático – a Presidência da República. Um presidente, com o seu séquito de assessores e staff, com as suas mordomias inúteis e viagens, enfim, é feito um investimento demasiado alto numa figura que pouco poder e intervenção tem, pior, que não exerce sobre a população e sobre a representação do País uma influência e postura independente e de estado. Concretamente, não é uma mais-valia.
Já a monarquia, assente em premissas tradicionalistas, em laços históricos, permite que o marketing (promoção, para não ferir susceptibilidades) tenha uma acção sobre a instituição, “vendendo” melhor a imagem. Sejamos honestos, a maioria dos países da Europa são monarquias, por mais paparrazzi que apareçam, as populações sentem-se bem com isso. A nossa vizinha Espanha goza de uma imagem que é potenciada pelo Rei, por exemplo, na sua promoção turistica e em eventos internacionais.
Em Portugal, não sei se por medo se por estupidez, não é permitido sequer, pela Constituição da REPÚBLICA, referendar esta questão. Chega a ser anti-democrático.
No entanto, não sou “adepto” do D. Duarte de Bragança, infelizmente não serve Portugal. Penso também que não serve à Causa Monárquica. Já agora, se forem aqui...., encontram o profundo curriculo de Sua Alteza Real, é pena que tenha vergonha de admitir a sua formação real (verdadeira), falam da sua passagem pelo ISA... ele passou por lá, mas apenas fez uma cadeira, ministrada na altura por um ferrenho monárquico, que pedia sempre a autorização a SAR para iniciar a sua prelecção. Abandonou o ISA e tirou depois um curso de regente agricola, embora não seja referido, não sei se por vergonha, se por pretesiosismo.
Por isso, a monarquia é um sonho, mas no país REAL, lá vamos assistindo a um Presidente polítizado (ao menos o Sampaio não entregou o cartão de militante, como outros o fizeram mostrando hipocrisia), por vezes irritante, mas sempre de acordo com a sua agenda política.
É o País que temos.
Relativamente o retrato feito num Blog (não me recordo qual) sobre a monarquia, em especial à arrogância e elitismo dos monárquicos, sou obrigado a concordar.
Sou monárquico. Sou liberal. Sou ateu. Pode parecer uma incongruência para alguns. Não sei porquê? Mas isso agora não interessa.
Como refere Pedro Mexia: "O «tratamento» que me recomendam por eu sofrer dessa grave tara que é ser monárquico deve também ser ministrado rapidamente ao Reino Unido, à Espanha, à Dinamarca, à Holanda, à Bélgica, à Noruega, à Suécia e a outros países manifestamente ignorantes e atrasados." Concordo.
Temos uma instituição republicana decadente e sem sentido prático – a Presidência da República. Um presidente, com o seu séquito de assessores e staff, com as suas mordomias inúteis e viagens, enfim, é feito um investimento demasiado alto numa figura que pouco poder e intervenção tem, pior, que não exerce sobre a população e sobre a representação do País uma influência e postura independente e de estado. Concretamente, não é uma mais-valia.
Já a monarquia, assente em premissas tradicionalistas, em laços históricos, permite que o marketing (promoção, para não ferir susceptibilidades) tenha uma acção sobre a instituição, “vendendo” melhor a imagem. Sejamos honestos, a maioria dos países da Europa são monarquias, por mais paparrazzi que apareçam, as populações sentem-se bem com isso. A nossa vizinha Espanha goza de uma imagem que é potenciada pelo Rei, por exemplo, na sua promoção turistica e em eventos internacionais.
Em Portugal, não sei se por medo se por estupidez, não é permitido sequer, pela Constituição da REPÚBLICA, referendar esta questão. Chega a ser anti-democrático.
No entanto, não sou “adepto” do D. Duarte de Bragança, infelizmente não serve Portugal. Penso também que não serve à Causa Monárquica. Já agora, se forem aqui...., encontram o profundo curriculo de Sua Alteza Real, é pena que tenha vergonha de admitir a sua formação real (verdadeira), falam da sua passagem pelo ISA... ele passou por lá, mas apenas fez uma cadeira, ministrada na altura por um ferrenho monárquico, que pedia sempre a autorização a SAR para iniciar a sua prelecção. Abandonou o ISA e tirou depois um curso de regente agricola, embora não seja referido, não sei se por vergonha, se por pretesiosismo.
Por isso, a monarquia é um sonho, mas no país REAL, lá vamos assistindo a um Presidente polítizado (ao menos o Sampaio não entregou o cartão de militante, como outros o fizeram mostrando hipocrisia), por vezes irritante, mas sempre de acordo com a sua agenda política.
É o País que temos.
2003-07-12
Os Sindicatos, essas corporações de interesses
Tenho a pior opinião possível dos sindicatos. Não sou sindicalizado, nunca fui, nunca serei. Porquê?
Tenho uma estória pessoal que elucida bem o porquê, só para começar, claro...
Um sindicalista, em altura de eleições (do sindicato, claro), entrou pelo minha área de trabalho e, juntamente com alguns “assessores” procurou aliciar-me, ou melhor, converter-me aquela quase-religião (trata-se de um dos mais importantes sindicatos do país). O propósito era, claro está, “angariar” (seguidamente) mais um voto.
Tratava-se de um sindicalista de carreira, com pelo menos 20 anos de “missão”...
Era um profissional do ócio, já que apenas organizavam umas viagenzitas por ano, para isso, lá estavam (estamos a falar de uma pequena região) na sua secção regional, algumas pessoas que pouco ou nada faziam (e nada sabiam fazer, relativamente à profissão que “sindicalizavam”, já que em 20 anos, para além dos computadores, muito mais apareceu)...
Assim, fiz saber aquela personagem que os benefícios que o sindicato providenciava não eram suficientes para que eu desse a minha contribuição; que não tinha conhecimento de acções de representação ou trabalho que aquela secção específica tinha feito nos últimos anos; e terminei perguntando ao senhor, os anos que tinha de sindicalismo profissional, ao que recebi uma resposta torta, onde em traços largos me chamava de direita (como se isso fosse um nome mal criado, ou um defeito...)
Mas, o meu ódio de estimação em relação ao sindicalismo é mais profundo. Reconheço nas associações profissionais um trabalho de defesa das classes (profissionais), propondo, opinando, monitorizando, acompanhando. Já os sindicatos são potentados (em especial as centrais sindicais), são antecâmaras do poder. Confundo quase sempre as suas acções com a sua agenda política, ou mesmo as ambições políticas, que são legítimas para todos os cidadãos, mas de alguma forma desapropriadas para os sindicalistas, apenas porque ganham o seu espaço à custa das cedências e das negociatas... não é para isso que são eleitos...
Também penso que deveriam ver limitados os seus mandatos e sujeitos à publicação (interna) dos seus rendimentos e bens.
Penso também que o tipo de defesa dos interesses que representam não é o mais correcto. Normalmente barulhentos quando a direita está no poder, calados e maioritariamente subservientes, quando a esquerda por lá passa.
Depois, temos os fins-de-semana prolongados... ups, queria dizer, as greves marcadas para as sextas, segundas, ou mesmo antes daquele feriado...
Sou da opinião que o grevista deveria estar – obrigatoriamente – no seu local de trabalho, ou nas imediações, em protesto. Assim, estão na praia, no café...
Numa economia moderna, considero a greve um instrumento pedante e totalitarista. O lockout é ilegal... mas obrigar a entidade patronal a tomar uma determinada opção por via da força, colocando em risco a sua rentabilidade, os contratos de fornecimento... já é aceite e legitimado na constituição ainda manchada (queria escrever borrada) de vermelho.
Termino, por hoje, deixando uma imagem: o Judas quando saiu do sindicalismo profissional, voltou para o seu emprego de origem... quem sabe quantos dias aguentou por lá????
O mote foi lançado na blogosfera, quem terá a coragem de escrever de forma despretensiosa e real sobre este assunto, deixando para trás a sua linha política e avançando com as convicções?
Tenho a pior opinião possível dos sindicatos. Não sou sindicalizado, nunca fui, nunca serei. Porquê?
Tenho uma estória pessoal que elucida bem o porquê, só para começar, claro...
Um sindicalista, em altura de eleições (do sindicato, claro), entrou pelo minha área de trabalho e, juntamente com alguns “assessores” procurou aliciar-me, ou melhor, converter-me aquela quase-religião (trata-se de um dos mais importantes sindicatos do país). O propósito era, claro está, “angariar” (seguidamente) mais um voto.
Tratava-se de um sindicalista de carreira, com pelo menos 20 anos de “missão”...
Era um profissional do ócio, já que apenas organizavam umas viagenzitas por ano, para isso, lá estavam (estamos a falar de uma pequena região) na sua secção regional, algumas pessoas que pouco ou nada faziam (e nada sabiam fazer, relativamente à profissão que “sindicalizavam”, já que em 20 anos, para além dos computadores, muito mais apareceu)...
Assim, fiz saber aquela personagem que os benefícios que o sindicato providenciava não eram suficientes para que eu desse a minha contribuição; que não tinha conhecimento de acções de representação ou trabalho que aquela secção específica tinha feito nos últimos anos; e terminei perguntando ao senhor, os anos que tinha de sindicalismo profissional, ao que recebi uma resposta torta, onde em traços largos me chamava de direita (como se isso fosse um nome mal criado, ou um defeito...)
Mas, o meu ódio de estimação em relação ao sindicalismo é mais profundo. Reconheço nas associações profissionais um trabalho de defesa das classes (profissionais), propondo, opinando, monitorizando, acompanhando. Já os sindicatos são potentados (em especial as centrais sindicais), são antecâmaras do poder. Confundo quase sempre as suas acções com a sua agenda política, ou mesmo as ambições políticas, que são legítimas para todos os cidadãos, mas de alguma forma desapropriadas para os sindicalistas, apenas porque ganham o seu espaço à custa das cedências e das negociatas... não é para isso que são eleitos...
Também penso que deveriam ver limitados os seus mandatos e sujeitos à publicação (interna) dos seus rendimentos e bens.
Penso também que o tipo de defesa dos interesses que representam não é o mais correcto. Normalmente barulhentos quando a direita está no poder, calados e maioritariamente subservientes, quando a esquerda por lá passa.
Depois, temos os fins-de-semana prolongados... ups, queria dizer, as greves marcadas para as sextas, segundas, ou mesmo antes daquele feriado...
Sou da opinião que o grevista deveria estar – obrigatoriamente – no seu local de trabalho, ou nas imediações, em protesto. Assim, estão na praia, no café...
Numa economia moderna, considero a greve um instrumento pedante e totalitarista. O lockout é ilegal... mas obrigar a entidade patronal a tomar uma determinada opção por via da força, colocando em risco a sua rentabilidade, os contratos de fornecimento... já é aceite e legitimado na constituição ainda manchada (queria escrever borrada) de vermelho.
Termino, por hoje, deixando uma imagem: o Judas quando saiu do sindicalismo profissional, voltou para o seu emprego de origem... quem sabe quantos dias aguentou por lá????
O mote foi lançado na blogosfera, quem terá a coragem de escrever de forma despretensiosa e real sobre este assunto, deixando para trás a sua linha política e avançando com as convicções?
2003-07-09
Esclarecimento
Desta vez foi o Eduardo Prado Coelho que em artigo no diário Público vem negar que seja ele o autor do Blogue omeupipi. Aproveito a oportunidade para também afirmar que não sou eu o autor do referido Blogue. Espero com isto ter acabado com a especulação sobre a qual o meu nome tem sido alvo, e esperar não ter desiludido muitos dos meus fãs.
Desta vez foi o Eduardo Prado Coelho que em artigo no diário Público vem negar que seja ele o autor do Blogue omeupipi. Aproveito a oportunidade para também afirmar que não sou eu o autor do referido Blogue. Espero com isto ter acabado com a especulação sobre a qual o meu nome tem sido alvo, e esperar não ter desiludido muitos dos meus fãs.
2003-07-04
Porquê?
Aquilo que me move é tão só o desejo de fazer coisas, mas com uma diferença, fazer bem, fazer como deve de ser. Será isto coisa estranha nos tempos que correm? Infelizmente penso que sim. Embora seja difícil de descrever, ou de resumir o que é fazer as coisas como deve de ser (talvez fosse uma discussão útil), cada vez chego mais à conclusão que a grande maioria pretende antes fazer as coisas à sua maneira, ou à maneira dos seus, ou de maneira a que não saia prejudicado, ou seja lá o que for. Tudo menos aquilo que seja em defesa do interesse de todos, os que cá estão e os que hão de vir.
Que coisa tão estranha?! Que sociedade mais desumanizada?! Será que ninguém pára para pensar? Será que ninguem vê que só estamos na vida de passagem? Será que ninguem esta interessado em causas nobres, no interesse público e na melhoria da qualidade de vida? Será que alguns políticos não têm vergonha na cara? Será que toda a gente dorme descansada?
Desculpem o desabafo...
É a vida, estúpidos!
Aquilo que me move é tão só o desejo de fazer coisas, mas com uma diferença, fazer bem, fazer como deve de ser. Será isto coisa estranha nos tempos que correm? Infelizmente penso que sim. Embora seja difícil de descrever, ou de resumir o que é fazer as coisas como deve de ser (talvez fosse uma discussão útil), cada vez chego mais à conclusão que a grande maioria pretende antes fazer as coisas à sua maneira, ou à maneira dos seus, ou de maneira a que não saia prejudicado, ou seja lá o que for. Tudo menos aquilo que seja em defesa do interesse de todos, os que cá estão e os que hão de vir.
Que coisa tão estranha?! Que sociedade mais desumanizada?! Será que ninguém pára para pensar? Será que ninguem vê que só estamos na vida de passagem? Será que ninguem esta interessado em causas nobres, no interesse público e na melhoria da qualidade de vida? Será que alguns políticos não têm vergonha na cara? Será que toda a gente dorme descansada?
Desculpem o desabafo...
É a vida, estúpidos!
Sobre o sindicalismo
Parece-me que o sindicalismo militante deveria ser extinto. Porque será que algumas pessoas passam décadas das suas vidas profissionais, a “defender” os interesses da sua “classe profissional” mas já sem fazerem a mínima ideia do que isso é? Como os mandatos dos políticos, também estes profissionais do sindicalismo deveriam ser limitados, já estou farto dos “patrões” e dos “chefes” sindicalistas, que pouco mudaram desde o 25 de Abril, heranças pesadas que ainda não foram tributadas pelo imposto sucessório...
E sobre a causa deles
Parece que a blogosfera está a ficar apetecível. A tomada de armas pela direita da esquerda aí está. O mote já havia sido lançado pela esquerda Blog, à boa maneira dos socialistas, aí estão, procurando inverter a tendência do “movimento”!!!
Ainda assim, bem vindos. Que contribuam para o debate e para a discussão de temas concretos. Pode ser que finalmente consiga entender realmente o que vos motiva... sem cabalas, sem caracteres máximos, sem critérios editoriais pré definidos, sem ajudas... cá estarei para vos ler, espero que sem me aborrecer ou enfadar...
Parece-me que o sindicalismo militante deveria ser extinto. Porque será que algumas pessoas passam décadas das suas vidas profissionais, a “defender” os interesses da sua “classe profissional” mas já sem fazerem a mínima ideia do que isso é? Como os mandatos dos políticos, também estes profissionais do sindicalismo deveriam ser limitados, já estou farto dos “patrões” e dos “chefes” sindicalistas, que pouco mudaram desde o 25 de Abril, heranças pesadas que ainda não foram tributadas pelo imposto sucessório...
E sobre a causa deles
Parece que a blogosfera está a ficar apetecível. A tomada de armas pela direita da esquerda aí está. O mote já havia sido lançado pela esquerda Blog, à boa maneira dos socialistas, aí estão, procurando inverter a tendência do “movimento”!!!
Ainda assim, bem vindos. Que contribuam para o debate e para a discussão de temas concretos. Pode ser que finalmente consiga entender realmente o que vos motiva... sem cabalas, sem caracteres máximos, sem critérios editoriais pré definidos, sem ajudas... cá estarei para vos ler, espero que sem me aborrecer ou enfadar...
Registo mais um Blog na comunidade:
Coisas quotidianas. Historias para partilhar com todos. Coisas sem nexo ou talvez com muito sentido.
O Diario da Marilu...
Boa sorte!!!!
Coisas quotidianas. Historias para partilhar com todos. Coisas sem nexo ou talvez com muito sentido.
O Diario da Marilu...
Boa sorte!!!!
2003-07-03
Sobre os jornalistas
O Pedro Mexia, é acusado de não ser um jornalista pelo nucleoduro, de facto, depois de ler a sua resposta ao assunto, fico com vontade de teorizar sobre isto: de facto, um jornalista é aquele que possuí carteira profissional que o habilite a usar essa denominação. Pedro Mexia é por isso um jornalista, já que tem carteira profissional e escreve em jornais, tout court:
jornalista
s. 2 gén.,
pessoa que, por profissão, escreve em jornais
In Dicionário Universal da Lìngua Portuguesa
O jornalista pode ainda possuir especializações, como repórter, jornalista de investigação, de moda, de futebol, repórter fotográfico (uma imagem vale por mil palavras, mas como diria o Edson, foram necessárias 6 palavras para dar esta imagem...). Esta é a minha opinião.
Será que os Pivots dos jornais televisivos não são jornalistas? Ainda que tratem informação, muitas vezes não a produzem...
Será que os analistas políticos ou comentadores não serão de certa forma jornalistas? Já que dão um importante contributo para a discussão de temas...
Eu também escrevo para jornais e uma revista, no entanto, ao contrário do Mexia, não sou jornalista! Porquê? Porque não é a minha actividade principal (nem sequer a considero actividade profissional), nem tenho carteira profissional (nem quero ter).
Para traçar um paralelo, um economista não o é por ser licenciado nesta área, como o advogado, o médico, o revisor oficial de contas, o técnico oficial de contas, o enfermeiro, o engenheiro... e continua... todos estes têm que ser admitidos numa Associação, Câmara ou Ordem.
Este é o meu contributo para este tema.
Para terminar, saúdo as "nuas" dos duros (também, com gajas daquelas... têm de estar duros)
O Pedro Mexia, é acusado de não ser um jornalista pelo nucleoduro, de facto, depois de ler a sua resposta ao assunto, fico com vontade de teorizar sobre isto: de facto, um jornalista é aquele que possuí carteira profissional que o habilite a usar essa denominação. Pedro Mexia é por isso um jornalista, já que tem carteira profissional e escreve em jornais, tout court:
jornalista
s. 2 gén.,
pessoa que, por profissão, escreve em jornais
In Dicionário Universal da Lìngua Portuguesa
O jornalista pode ainda possuir especializações, como repórter, jornalista de investigação, de moda, de futebol, repórter fotográfico (uma imagem vale por mil palavras, mas como diria o Edson, foram necessárias 6 palavras para dar esta imagem...). Esta é a minha opinião.
Será que os Pivots dos jornais televisivos não são jornalistas? Ainda que tratem informação, muitas vezes não a produzem...
Será que os analistas políticos ou comentadores não serão de certa forma jornalistas? Já que dão um importante contributo para a discussão de temas...
Eu também escrevo para jornais e uma revista, no entanto, ao contrário do Mexia, não sou jornalista! Porquê? Porque não é a minha actividade principal (nem sequer a considero actividade profissional), nem tenho carteira profissional (nem quero ter).
Para traçar um paralelo, um economista não o é por ser licenciado nesta área, como o advogado, o médico, o revisor oficial de contas, o técnico oficial de contas, o enfermeiro, o engenheiro... e continua... todos estes têm que ser admitidos numa Associação, Câmara ou Ordem.
Este é o meu contributo para este tema.
Para terminar, saúdo as "nuas" dos duros (também, com gajas daquelas... têm de estar duros)
2003-07-02
600 visitas
Pois foi. Em apenas uma semana, já tivemos 600 visitas... embora o notas ainda não tenha contador, fizemos uma previsão baseada no número de vezes que as nossas avós, tios, primos e filhos por cá passam (por acaso nós não temos filhos, mas isso não interessa nada!!!).
Como uma boa previsão, ela é passível de falhar, mas em Portugal, será que isso é importante? É só (e apenas) mais um deslize...
Pois foi. Em apenas uma semana, já tivemos 600 visitas... embora o notas ainda não tenha contador, fizemos uma previsão baseada no número de vezes que as nossas avós, tios, primos e filhos por cá passam (por acaso nós não temos filhos, mas isso não interessa nada!!!).
Como uma boa previsão, ela é passível de falhar, mas em Portugal, será que isso é importante? É só (e apenas) mais um deslize...
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